A Reditus continua a viver um bom momento em bolsa, após a apresentação das contas do exercício de 2022 na passada quarta-feira - após númerosos adiamentos.

Esta segunda-feira os títulos não negociaram devido a uma regra da Euronext, a "collar breach" - que pretende "limitar o impacto de eventuais movimentos bruscos e inesperados dos preços, dando ao mercado tempo suficiente para analisar as ordens e as decisões de investimento antes de retomar a negociação".

Hoje a valorização foi de 31,68% levando as ações até aos 10,6 cêntimos, o valor mais elevado em seis anos, ou desde 20 de agosto de 2018. Desde o início do ano a subida é de 51,43%.

O volume de negociação superou o patamar da passada quinta-feira, com 402.568 ações a trocarem de mãos, mantendo-se no valor mais elevado desde 16 de março de 2006, há mais de 18 anos.

A tecnológica ascende assim a uma capitalização bolsista de 1,6 milhões euros, um máximo de seis anos, mais do que quadruplicando face ao "market cap" anterior à divulgação de contas, de 366 mil euros.

Os lucros de 2022 triplicaram face aos registados no ano anterior, para 8,7 milhões de euros, de acordo com o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Já os proveitos operacionais ascenderam a 28,2 milhões de euros, mais 14,9% do que no ano anterior, enquanto os resultados operacionais antes de amortizações (EBITDA) se cifraram em 13,57 milhões de euros, uma subida de 136,3%. A margem EBITDA melhorou em 24,7 pontos percentuais, atingindo os 48,1%.

A empresa destaca o aumento do peso do mercado internacional, que representou 43% das vendas em 2022 contra os 25% registados no exercício anterior.