Notícia
Quer investir contra Trump? Agora já pode
A gestora norte-americana criou uma carteira que veta as empresas que apoiam o próximo presidente e escolhe as companhias que o têm desafiado.
10 de Dezembro de 2016 às 11:00
Donald Trump ganhou as eleições norte-americanas e aproxima-se a data da tomada de posse, mas nos EUA continua uma campanha pública muito intensa contra o futuro presidente dos EUA. Foi a justificação ideal para a gestora OpenInvest criar um portefólio anti-Trump, com empresas recomendadas e outras a evitar, consoante a sua postura perante o republicano.
A lista de empresas vetadas é muito maior do que de empresas recomendadas. A OpenInvest seleccionou 19 cotadas norte-americanas, a maior parte delas pela simples razão de, enquanto retalhistas, venderem produtos fabricados por empresas de Trump. É esse o caso da Sears, da Macy's ou da Bed, Bath & Beyond. Mas há mais motivos. No caso da Amazon, o seu líder Jeff Bezos foi inicialmente contra Trump, com este a ameaçar a empresa várias vezes, durante a campanha. Quando Trump ganhou, Bezos assumiu uma postura mais conciliatória, o que foi suficiente para a Amazon entrar no radar desta carteira de investimento, pela negativa.
Outro exemplo é a Tropicana Investments, cujo maior accionista - o "activista" dos mercados Carl Icahn - foi um dos primeiros apoiantes do próximo presidente norte-americano. A gigante Molson Coors, fabricante cervejeira, é vetada por ter organizado uma recolha de fundos para a campanha de Trump e por ter um dos seus dirigentes no comité deste.
Em sentido contrário, há apenas seis empresas recomendadas, todas de grande dimensão. São elas a Motorola, a Wells Fargo, a UPS, a Ford, o JP Morgan e a Apple. Estas companhias deixaram de patrocinar a convenção republicana quando Trump foi designado como o candidato do partido à presidência. No caso da Apple, outro motivo avançado foram as declarações de Donald Trump sobre minorias e a sua postura comercial face à China.
A OpenInvest não promete que uma carteira destas se porte melhor do que o mercado. Apenas que os anti-Trump indefectíveis possam ficar descansados por não estarem indirectamente a engordar a fortuna do sucessor de Barack Obama.
A lista de empresas vetadas é muito maior do que de empresas recomendadas. A OpenInvest seleccionou 19 cotadas norte-americanas, a maior parte delas pela simples razão de, enquanto retalhistas, venderem produtos fabricados por empresas de Trump. É esse o caso da Sears, da Macy's ou da Bed, Bath & Beyond. Mas há mais motivos. No caso da Amazon, o seu líder Jeff Bezos foi inicialmente contra Trump, com este a ameaçar a empresa várias vezes, durante a campanha. Quando Trump ganhou, Bezos assumiu uma postura mais conciliatória, o que foi suficiente para a Amazon entrar no radar desta carteira de investimento, pela negativa.
Em sentido contrário, há apenas seis empresas recomendadas, todas de grande dimensão. São elas a Motorola, a Wells Fargo, a UPS, a Ford, o JP Morgan e a Apple. Estas companhias deixaram de patrocinar a convenção republicana quando Trump foi designado como o candidato do partido à presidência. No caso da Apple, outro motivo avançado foram as declarações de Donald Trump sobre minorias e a sua postura comercial face à China.
A OpenInvest não promete que uma carteira destas se porte melhor do que o mercado. Apenas que os anti-Trump indefectíveis possam ficar descansados por não estarem indirectamente a engordar a fortuna do sucessor de Barack Obama.