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Quedas da Jerónimo Martins e CTT arrastam bolsa nacional

A bolsa nacional terminou o dia com uma queda ligeira, numa sessão marcada pelos receios em torno da guerra comercial e dos resultados da banca.

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19 de Fevereiro de 2019 às 16:40
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O PSI-20 cedeu 0,08% para 5.139,36 pontos, com 11 cotadas em queda, seis em alta e uma inalterada. 


Entre as praças europeias a tendência é negativa, com os investidores a refletirem na negociação os receios em torno das questões comerciais e os resultados do HSBC, cujos números ficaram aquém das estimativas. O Stoxx600, índice que agrega as 600 maiores cotadas europeias, segue a perder 0,21% para 369,99 pontos.

 

A marcar a agenda na Europa estão as ameaças de novas tarifas sobre as importações de automóveis por parte dos EUA, ao mesmo tempo que Bruxelas já garantiu que se isso acontecer haverá retaliação. Isto, numa altura em que as notícias sobre as negociações entre os EUA e a China parecem positivas mas sem confirmação de acordo efetivo, o que tem deixado os investidores algo nervosos.

 

Na bolsa nacional, a Jerónimo Martins e os CTT foram os destaques negativos, com ambas as cotadas a perderem mais de 1%. A Jerónimo Martins perdeu 1,49% para 12,54 euros, num dia em que a Sonae contrariou ao ganhar 1,61% para 0,9145 euros.

 

Em queda acentuada fecharam também os títulos dos CTT, com os correios a desvalorizarem 1,48% para 3,072 euros, um dia antes de serem apresentados os resultados de 2018 e numa altura em que os investidores estão expectantes não só em relação aos resultados como também em relação à política de dividendos.

A contribuir para a queda da bolsa nacional esteve ainda o BCP, que acompanhou o sentimento que assolou o setor bancário na Europa, depois de o HSBC ter revelado os seus números referentes a 2018. O banco liderado por Miguel Maya fechou a cair 0,56% para 0,231 euros, a dias de apresentar os seus resultados. Os números do banco serão conhecidos na próxima quinta-feira, 21 de fevereiro.

 

No grupo EDP a tendência não foi definida, com a elétrica liderada por António Mexia a subir 0,31% para 3,27 euros, enquanto a EDP Renováveis depreciou 0,12% para 8,145 euros.

A travar uma queda mais pronunciada da bolsa esteve a Navigator, que subiu 2,27% para 4,322 euros, no dia em que foi conhecida uma nota de análise do banco Big, onde a casa de investimento considera que a papeleira está "extremamente subavaliada", vendo margem para uma valorização de 40% das ações. Além da subida dos títulos, estes especialistas esperam um aumento do dividendo.

 

A subir fechou também a Galp Energia, apreciando 0,59% para 14,41 euros, numa altura em que o preço do barril do Brent, petróleo negociado em Londres e referência para Portugal, está a cair 0,92% para 65,89 dólares.


(Notícia atualizada às 16:46 com mais informação)

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