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Queda do petróleo leva Wall Street a recuar de máximos

Os principais índices norte-americanos abriram o dia em queda, depois de o Nasdaq ter marcado um novo recorde e o S&P500 ter atingido máximos de Fevereiro.

Reuters
18 de Julho de 2018 às 14:54
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Resultados trimestrais acima do esperado e perspectivas positivas para a economia norte-americana compõem a fórmula que elevou Wall Street para máximos na sessão de ontem. Esta quarta-feira, os índices abriram a sessão a recuar, com a descida do petróleo a pesar sobre o desempenho das empresas do sector da energia.

 

O índice tecnológico Nasdaq está a recuar 0,19% para 7.840,46 pontos, depois de ter atingido ontem um novo máximo histórico. O industrial Dow Jones desliza 0,03% para 25.111,94 pontos e o S&P500, que tocou em máximo de Fevereiro na terça-feira, cai 0,03% para 2.809,60 pontos.

 

A condicionar o desempenho dos índices bolsistas está a evolução do preço do petróleo nos mercados internacionais, que tem sido penalizada pela perspectiva de um aumento da oferta por parte da Arábia Saudita. Nesta altura, o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, desvaloriza 1% para 67,40 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, recua 0,79% para 71,59 dólares.

 

Por outro lado, o pessimismo está a ser balançado pelas perspectivas positivas para esta época de resultados nos Estados Unidos, depois de vários bancos norte-americanos terem apresentado contas melhores do que o esperado. Hoje foi a vez do Morgan Stanley, que revelou que os seus lucros subiram 43% no segundo trimestre para 2,27 mil milhões de dólares, acima do previsto pelos analistas. As acções sobem 3,51% para 50,95 dólares.

Além disso, o presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos deu sinais positivos sobre a evolução da economia norte-americana, no Senado, esta terça-feira. Jerome Powell antecipou que os Estados Unidos ainda têm muitos anos pela frente de baixa inflação e robustez no mercado de trabalho, e que os juros vão continuar a aumentar de forma gradual. Hoje, o responsável pela autoridade monetária vai ser ouvido na Câmara dos Representantes, no mesmo dia em que será divulgado o Livro Bege da Reserva Federal com as perspectivas para a economia dos Estados Unidos. 

Entre as cotadas em destaque na sessão de hoje conta-se a Alphabet, casa-mãe da Google, que desvaloriza 0,62% para 1.205,55 dólares, depois de Bruxelas ter anunciado uma multa recorde de 4,34 mil milhões de dólares à tecnológica por abuso de posição dominante no Android.  

(Notícia actualizada às 15:00)

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