Notícia
Queda do petróleo empurra bolsa nacional para perdas
A praça portuguesa acompanhou a tendência negativa do Velho Continente, marcada por mínimos de sete meses nos preços do ouro negro e pelas perdas do sector financeiro.
Depois de dois dias de ganhos, que levaram as negociações a máximos de quase um ano e meio, as transacções na bolsa de Lisboa terminaram com balanço negativo esta terça-feira, 20 de Junho.
A condicionar o PSI-20 - que fechou em queda de 0,61% para 5.298,05 pontos - estiveram os títulos da Galp, penalizados pelo recuo dos preços do petróleo - e do BCP, que não escapou à tendência negativa que pintou o sector financeiro no resto da Europa.
Com 12 títulos a experimentar quedas e sete com ganhos, a energética Galp caiu 2,56% para 13,31 euros, o maior recuo entre os pesos-pesados, numa altura em que o preço do petróleo segue em terreno negativo tanto em Londres como em Nova Iorque, chegando a recuar para mínimos de sete meses a reflectir o aumento de produção de petróleo por parte da Líbia.
A acompanhar as descidas esteve a generalidade dos títulos da energia, com a EDP, a EDP Renováveis e a REN a cederem na ordem dos 0,2%. No sector financeiro o BCP caiu 1,19% para 0,24 euros e o Montepio esteve entre as maiores depreciações, a perder 3,03%.
Do lado das valorizações estiveram os títulos da Mota-Engil (o maior ganho do índice, de 1,3% para 2,64 euros), da operadora Nos e dos CTT, que assim temperaram as cedências.
As acções europeias também encerraram a sessão do lado das perdas, com as energéticas, as empresas do sector primário e a banca entre as que mais pesaram. No Velho Continente, a excepção às quedas foi a praça grega.
Um dia depois do início formal das negociações entre a União Europeia e o Reino Unido para o Brexit, foram as quedas das energéticas e das mineiras a precipitar a bolsa britânica para fechar o dia no vermelho. Apesar de ter registado alguns ganhos ao longo da sessão, depois de o governador do Banco de Inglaterra, Mark Carney, ter defendido a manutenção das taxas de juro nos actuais níveis.
Nos EUA os principais índices acompanham o caminho negativo das pares europeias, depois de ontem o S&P 500 ter registado novos máximos históricos. Os investidores aguardam, no final da semana, por dados da produção industrial e da venda de casas para medirem o desempenho recente da maior economia do mundo.
(Notícia actualizada às 16:51 com mais informação)
A condicionar o PSI-20 - que fechou em queda de 0,61% para 5.298,05 pontos - estiveram os títulos da Galp, penalizados pelo recuo dos preços do petróleo - e do BCP, que não escapou à tendência negativa que pintou o sector financeiro no resto da Europa.
A acompanhar as descidas esteve a generalidade dos títulos da energia, com a EDP, a EDP Renováveis e a REN a cederem na ordem dos 0,2%. No sector financeiro o BCP caiu 1,19% para 0,24 euros e o Montepio esteve entre as maiores depreciações, a perder 3,03%.
Do lado das valorizações estiveram os títulos da Mota-Engil (o maior ganho do índice, de 1,3% para 2,64 euros), da operadora Nos e dos CTT, que assim temperaram as cedências.
As acções europeias também encerraram a sessão do lado das perdas, com as energéticas, as empresas do sector primário e a banca entre as que mais pesaram. No Velho Continente, a excepção às quedas foi a praça grega.
"Estamos a ver o entusiasmo criado pelos cortes da OPEP a desvanecer-se e os investidores a darem mais atenção aos fundamentais e à sobreprodução que temos visto no mercado petrolífero, o que está a criar alguma pressão negativa," disse Jonathan Roy, da Charles Hanover Investments, à Reuters.
Um dia depois do início formal das negociações entre a União Europeia e o Reino Unido para o Brexit, foram as quedas das energéticas e das mineiras a precipitar a bolsa britânica para fechar o dia no vermelho. Apesar de ter registado alguns ganhos ao longo da sessão, depois de o governador do Banco de Inglaterra, Mark Carney, ter defendido a manutenção das taxas de juro nos actuais níveis.
Nos EUA os principais índices acompanham o caminho negativo das pares europeias, depois de ontem o S&P 500 ter registado novos máximos históricos. Os investidores aguardam, no final da semana, por dados da produção industrial e da venda de casas para medirem o desempenho recente da maior economia do mundo.
(Notícia actualizada às 16:51 com mais informação)