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Queda do grupo EDP impede bolsa nacional de acompanhar ganhos na Europa

O índice PSI-20 terminou a sessão de hoje em queda, contrariando os ganhos registados no resto da Europa. Grupo EDP perdeu mais de 3%.

A bolsa portuguesa destaca-se com uma escalada de 20% em menos de mês e meio.
Miguel Baltazar
12 de Janeiro de 2021 às 16:42
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A bolsa nacional terminou o dia com uma queda de 0,21% para os 5.126,95 pontos, numa sessão marcada por alguns ganhos nos restantes índices europeus.

Ainda assim, a queda das duas cotadas do grupo EDP pressionou a prestação do índice PSI-20, com a casa-mãe a cair 3,03% para os 5,380 euros por ação e a EDP Renováveis a perder 3,51% para os 23,4 euros por ação.

A EDP Renováveis caiu pela terceira sessão consecutiva, depois de mais uma casa de investimento ter cortado a recomendação para as ações.

Depois do JPMorgan, ontem, hoje foi a vez de a Kepler Cheuvreux rever em baixa a recomendação para os títulos da elétrica de "comprar" para "manter", precipitando uma nova descida nas ações. O braço verde da EDP desliza agora 1,24% para 23,95 euros.

Hoje, a empresa anunciou também que vai construir dois novos parques eólicos nos distritos de Coimbra e Guarda com uma capacidade total instalada de 125 megawatts (MW). Os projetos vão avançar com o financiamento do Banco Europeu de Investimento (BEI) e do BPI.


Em comunicado enviado às redações, a empresa detalha que o banco europeu vai apoiar esta operação através de um empréstimo verde no valor de 65 milhões de euros - cujas características estão em linha com os requisitos do programa Climate Awareness Bonds. Este apoio será realizado através do Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos. O projeto conta ainda com o co-financiamneto do BPI de 47 milhões de euros.

Para além das duas cotadas do setor de energia, também a Jerónimo Martins desvalorizou 2% para os 14,49 euros. 

Em contraciclo, o BCP ganhou 3,38% para os 13,75 cêntimos por ação.

A petrolífera Galp ganhou 3,15% para os 9,508 euros, num dia em que se soube que a petrolífera vai ficar com 10% do capital da empresa que detém a concessão de Covas do Barroso, em Boticas, por 6,4 milhões de dólares, um montante que será direcionado para a a conclusão do estudo de viabilidade da exploração da Mina do Barroso.

Também a construtora Mota-Engil subiu 5,63% depois de ter anunciado ontem que assinou um contrato para a construção de uma linha ferroviária na Nigéria no valor de 1.820 milhões de dólares (1.489 milhões de euros), o maior contrato de sempre do grupo liderado por Gonçalo Moura Martins. 
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