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EDP Renováveis prolonga queda na bolsa após novo corte dos analistas

As ações da elétrica estão a cair pela terceira sessão consecutiva, depois de a Kepler Cheuvreux ter cortado a recomendação para "manter", seguindo o exemplo do JPMorgan, ontem.

12 de Janeiro de 2021 às 10:22
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A EDP Renováveis está a negociar em queda esta terça-feira, 12 de janeiro, pela terceira sessão consecutiva, depois de mais uma casa de investimento ter cortado a recomendação para as ações.

Depois do JPMorgan, ontem, hoje foi a vez de a Kepler Cheuvreux rever em baixa a recomendação para os títulos da elétrica de "comprar" para "manter", precipitando uma nova descida nas ações. O braço verde da EDP desliza agora 1,24% para 23,95 euros.

Numa nota citada pela Bloomberg, que não dá detalhes sobre o motivo da revisão, o analista Jose Porta desce a recomendação, atribuindo um preço-alvo de 25 euros, o que confere aos títulos um potencial de valorização de cerca de 4,4% face à cotação atual.

Ontem, o JPMorgan também reduziu a recomendação para a EDP Renováveis de "overweight" para "neutral" e atualizou o ‘target’ para 21,30 euros, abaixo da cotação, por considerar que a avaliação da empresa portuguesa está "demasiado otimista".

Na nota citada pela Bloomberg, o analista Javier Garrido diz, porém, em  referência ao setor das energias renováveis em geral, que a "perspetiva de investimento na  capacidade de rede e armazenamento de energia é muito forte para o longo prazo".

Ao mesmo tempo, "o impulso dado pelos governos para acelerar a transição energética" é outro dos pontos que joga a favor destas empresas, de acordo com o analista que mantém o grupo EDP no grupo das preferidas para investir. 

As revisões dos analistas são avançadas depois de a EDP Renováveis ter atingido novos máximos históricos na semana passada, nos 26,40 euros, naquele que foi o melhor arranque de ano de sempre para a empresa portuguesa.

Ontem, após o corte do JPMorgan, a EDP Renováveis chegou a afundar um máximo de 7,42%, tendo fechado o dia a desvalorizar 5,27%.

Nesta altura, há cinco casas de investimento a recomendar "comprar" as ações, 11 que aconselham "manter" e uma que recomenda "vender". O preço-alvo médio é de 19,78 euros.

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