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PT impede queda da bolsa em dia de desconto de dividendos (act)

O PSI-20 encerrou em alta, numa sessão de forte volatilidade. A subida superior a 4% da PT foi determinante para a tendência, no dia em que Galp, CTT e Altri negociaram pela primeira vez sem direito ao dividendo de 2013.

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19 de Maio de 2014 às 16:49
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O principal índice da bolsa nacional apreciou 0,03% para 6.899,76 pontos com dez acções em queda, nove em alta e uma inalterada.

 

Na Europa, a tendência foi mista, numa sessão marcada pela rejeição da AstraZeneca à proposta de compra apresentada pela Pfizer.

 

Por outro lado, nesta segunda-feira, assinala-se a primeira sessão na Europa após a agência Moody’s ter revisto em alta o rating da dívida de longo prazo da Irlanda de Baa3 para Baa1, o que corresponde a uma subida de dois níveis. A perspectiva é "estável".

 

Em Lisboa, a bolsa nacional conseguiu subir apesar de os CTT, a Galp Energia e a Altri terem descontado os dividendos com que remuneram os investidores. 

 

A Portugal Telecom foi o título que mais impulsionou depois de, nas últimas sessões, ter estado sob pressão pelas quedas expressivas da Oi, com quem se está a fundir. Nesta segunda-feira, a operadora avançou 4,30% para 2,816 euros.

 

No restante sector das telecomunicações, a concorrente Zon Optimus caiu 0,89% para 4,793 euros. Fora do PSI-20, a Sonaecom perdeu 2,39% para 1,92 euros.

 

A impulsionar esteve também a Jerónimo Martins, que avançou 1,57% para 12,90 euros e a Altri, que somou 1,88%, no dia em que deixa de dar direito à remuneração accionista de 4,2 cêntimos. Calculando que o dividendo não estaria a ser distribuído, a empresa teria valorizado 3,8%.

 

Também a Galp Energia tinha valorizado, desta feita 0,39%, se não fosse o desconto do dividendo de 14,4 cêntimos. Ao descontá-lo encerrou a sessão a desvalorizar 0,70% para 12,76 euros. No sector energético, a EDP ganhou 0,44% para 3,407 euros e a EDP Renováveis a valorizar-se 1,33% para 4,956 euros.  

 

Os CTT também descontaram hoje o dividendo que vão distribuir aos seus accionistas tendo, por isso, caído 1,71% para 7,13 euros. Contudo, retirando os 40 cêntimos que estão a ser distribuídos, a empresa teria subido 4%.

 

Em terreno negativo, voltou a estar a banca, à excepção do BES. O banco liderado por Ricardo Salgado ganhou 0,20% para 1,002 euros, depois das fortes quedas da semana passada, num momento em que a realização do aumento de capital de 1.045 milhões de euros se aproxima.

 

Tendo em conta que as acções vão ser vendidas a 65 cêntimos cada, um preço inferior ao da actual cotação, aumenta a pressão sobre os títulos negociados em bolsa que tendem a ajustar a esse valor. Além disso, o Espírito Santo e o francês Crédit Agricole vão vender acções ou direitos nesta operação o que irá continuar a colocar pressão vendedora nos títulos, segundo crêem os analistas. Já o Espírito Santo Financial Group subiu 3,16% para 2,61 euros por acção.

 

O Banco Comercial Português perdeu 3,69% para 17,24 cêntimos ao passo que o Banif ficou inalterado nos 1,02 cêntimos, também no meio de um aumento de capital que se iniciou na sexta-feira passada, com a venda de títulos a 1 cêntimo. O Banco BPI deslizou 1,60% para 1,602 euros.

 

(Notícia actualizada às 17h14)

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