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PT dá primeira queda em quatro sessões à Bolsa de Lisboa

A bolsa nacional cedeu terreno devido, essencialmente, à Portugal Telecom. Mas o BES e o BCP também contribuíram para a queda. A Galp Energia impediu uma maior descida da praça nacional.

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19 de Junho de 2013 às 16:50
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A Bolsa de Lisboa deslizou hoje, após três sessões em terreno positivo. A queda abrupta da Portugal Telecom foi a principal responsável pela tendência, num dia em que o destaque positivo da praça nacional veio de fora do PSI-20, mais precisamente, da Teixeira Duarte.

 

O principal índice da bolsa portuguesa deslizou 0,63% para os 5.845,89 pontos, contando com 10 cotadas em baixa. À excepção do início do dia, Lisboa esteve praticamente todo o dia a perder terreno. O comportamento de hoje contraria os avanços das últimas três sessões.

 

Lisboa esteve em baixa, à semelhança do que ocorreu nas principais praças do Velho Continente. As bolsas europeias estiveram esta quarta-feira numa sessão volátil, em que variaram, por várias vezes, entre terreno de ganhos e de perdas. Os investidores estão expectantes para ver a decisão de política monetária da Reserva Federal norte-americana, especialmente se a entidade presidida por Ben Bernake vai reduzir os estímulos à maior economia do mundo.

 

Em território nacional, também ocorreu um leilão de dívida portuguesa em que o País conseguiu colocar 1,5 mil milhões de euros embora com um agravamento dos custos face a operações anteriores.

 

Em relação à evolução do mercado bolsista, a Portugal Telecom foi a principal responsável pela tendência de queda de Lisboa. A operadora cedeu 3,8% para fechar nos 3,04 euros, tendo descido, durante a sessão, abaixo dos 3 euros, a primeira vez que tal acontece desde Junho de 1996.

 

Nas telecomunicações, a Zon Multimédia recuou 0,89% para 3,895 euros enquanto a Sonaecom cedeu 0,25% para os 1,601 euros.

 

Banca fecha no vermelho

 

Na banca, o dia também foi marcado por um sentimento negativo. O BES perdeu 2,78% para 0,70 euros ao passo que o BPI fechou nos 0,948 euros ao desvalorizar-se 2,57%. O BCP encerrou nos 10 cêntimos com uma perda de 0,99%.

 

O retalho fechou praticamente inalterado. A Sonae não registou quaisquer variações no fecho, terminando nos 0,753 euros, ao passo que a Jerónimo Martins somou 0,09% para os 16,965 euros.

 

A EDP perdeu 0,12% para os 2,576 euros, embora esteja entre as eléctricas preferidas do Société Générale. A Renováveis cedeu 0,92% para os 3,787 euros. A REN começou a marcar uma valorização mais expressiva a meio da manhã e fechou a ganhar 3,62% para os 2,259 euros.

 

A impedir uma maior queda de Lisboa esteve, também, a Galp Energia, cuja valorização foi de 0,68% para fechar nos 12,53 euros.

 

Sem estar integrado no índice de referência, o destaque da sessão foi a Teixeira Duarte. A construtora subiu 14,81% para os 0,62 euros, depois de a empresa ter ganho uma obra de 4.787 milhões de dólares (3.588 milhões de euros) na Venezuela.

 

 

(Notícia actualizada às 16h57 com mais informações)

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