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PSI fecha em baixa com grupo EDP a contrariar disparo do BCP

As elétricas pressionaram o índice nacional depois de Trump ter dito que não vai autorizar novos parques eólicos nos EUA, onde a EDPR tem uma forte presença. Já o BCP disparou mais de 5% depois da subida de recomendação.

Tiago Sousa Dias
08 de Janeiro de 2025 às 16:59
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A bolsa de Lisboa fechou em baixa, no final de uma sessão de fortes oscilações para algumas das principais cotadas do PSI.

O índice de referência nacional, o PSI, desceu 0,46% para 6.371,45 pontos, com 11 dos seus 15 títulos no vermelho, três no verde e um inalterado - registando a terceita sessão consecutiva de quedas.        

O grupo EDP foi penalizado pelas palavras do Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que anunciou esta terça-feira que não vai permitir a construção de novos parques eólicos nos Estados Unidos, o que está a pressionar as companhias europeias do setor.

A EDP Renováveis liderou as quedas, afundando 4,92% para 9,28 euros, enquanto a EDP caiu 3,28% para 3,067 euros.  

Pelo meio, a Jerónimo Martins também pressionou o índice, com uma queda de 3,43% para 18,28 euros, enquanto a rival do setor do retalho, a Sonae SGPS, recuou 1,87% para 0,892.     

Ainda com um desempenho negativo, mas com menos expressão, a Galp recuou 0,40% para 16,07 euros. Na terça-feira, o CEO Filipe Silva admitiu perante a Comissão de Ética e Conduta da petrolífera a existência de uma ligação a uma subordinada não reportada e resignou ao cargo com efeitos imediatos, sendo que se espera que o nome do sucessor seja conhecido nos próximos dias.         

Em sentido contrário, o BCP valorizou 5,34% para 0,4856 euros, abrandando um pouco face ao máximo intradiário atingido durante a sessão, mas ainda assim registando a cotação mais elevada em quase nove anos. O JPMorgan reviu em alta a recomendação e o preço-alvo para os títulos do banco, à boleia de expectativas de resultados positivos e dividendos generosos, de acordo com a nota de "research" a que a Bloomberg teve acesso. A recomendação subiu de "neutral" para "overweight".

A Mota-Engil também registou uma forte subida, mas em correção das fortes perdas de mais de 10% verificadas na sessão anterior. A construtora subiu 3,14% para 2,822 euros.        

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