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PSI-20 sobe quase 0,5% impulsionado pelo BCP e Sonae

A bolsa nacional foi pressionada pela Europa e a queda de várias cotadas, mas as subidas expressivas do BCP e da Sonae salvaram o PSI-20 de fechar em terreno negativo.

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27 de Março de 2019 às 16:43
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A bolsa nacional fechou em alta esta quarta-feira, 27 de março, evitando uma queda numa altura em que a maior parte das bolsas europeias negoceia em baixa. O PSI-20 valorizou 0,46% para os 5.168,79 pontos, beneficiando das valorizações significativas do BCP e da Sonae. 

Esta subida da bolsa lisboeta acontece num dia em que o Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, está a desvalorizar 0,08% para os 376,88 pontos. A preocupação com a desaceleração económica a nível mundial e, particularmente, na Europa continua a deixar os investidores reticentes quanto à aposta em ativos de risco como as ações. 

Em Lisboa, oito cotadas fecharam em baixa e dez em alta. Em destaque esteve o BCP e a Sonae cujas ações subiram 3,81% para os 22,91 cêntimos - a maior subida desde 4 de janeiro - e 1,85% para os 93,4 cêntimos, respetivamente. 

No caso do banco, as ações foram beneficiadas pelos comentários de Mario Draghi esta manhã em Frankfurt. O presidente do Banco Central Europeu (BCE) garantiu estar preparado para reduzir o impacto que a política monetária de juros negativos está a ter na rentabilidade do setor financeiro. O BCP acompanhou assim o setor europeu da banca que é o que mais valoriza.

Nota também para a subida superior a 2% das ações da Pharol no dia em que a Oi - operadora brasileira onde a Pharol, ex-PT SGPS, detém uma participação - revelou que passou de prejuízos em 2017 para lucros de cinco mil milhões de euros em 2018

Estas subidas compensaram as quedas expressivas de algumas cotadas. Foi o caso da Jerónimo Martins que caiu 1,45% para os 12,91 euros e dos CTT que deslizaram 1,47% para os 2,55 euros. 

Com esta queda, os CTT renovam mínimos históricos. Há seis sessões que os correios registam quedas fruto da quebra de resultados, do corte dos dividendos, da maior concorrência, das baixas taxas de juro e de alguma incerteza sobre o futuro. 

(Notícia atualizada às 16h51)
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