Notícia
Wall Street abre em alta após redução do défice comercial
As bolsas norte-americanas abriram em ligeira alta, acompanhando a tendência positiva das bolsas europeias. A redução do défice comercial dos EUA e a esperança de que haja um acordo comercial com a China são fatores que impulsionam Wall Street.
Wall Street abriu em terreno positivo esta quarta-feira, 27 de março, ainda que com valorizações curtas. As bolsas norte-americanas estão a beneficiar do tom positivo da negociação bolsista na Europa, com os investidores mais focados na resposta dos bancos centrais ao abrandamento económico, e ainda da redução do défice comercial da economia norte-americana em janeiro.
O Dow Jones sobe 0,29% para os 25.731,24 pontos, acumulando três sessões consecutivas em alta. Já o Nasdaq valoriza 0,18% para os 7.705,8 pontos e o S&P 500 soma 0,19% para os 2.823,88 pontos.
Esta quarta-feira foram divulgados nos Estados Unidos os dados do comércio internacional de janeiro, cuja publicação tinha sido atrasada por causa da paralisação parcial do Governo federal. O défice dos bens e serviços diminuiu 8,8 mil milhões de dólares, passando de 59,9 mil milhões de dólares em dezembro de 2018 para 51,1 mil milhões de dólares em janeiro de 2019. Tal deve-se à subida das exportações e à descida das importações em janeiro, face ao mês anterior.
Estes dados foram melhores do que o esperado pelos economistas, um sinal positivo nesta altura em que a preocupação reside na desaceleração económica a nível mundial. O discurso de hoje do presidente do Banco Central Europeu também ajudou: Mario Draghi repetiu que é necessário manter a política acomodatícia na Zona Euro e disse que vai ponderar "possíveis medidas" capazes de mitigar o impacto dos juros negativos na rentabilidade do setor financeiro.
Além disso, ontem, em entrevista ao The New York Times, Stephen Moore, que deverá ser nomeado por Donald Trump para o conselho de governadores da Reserva Federal, ter dito que a Fed deve descer os juros. Na semana passada, a entidade liderada por Jerome Powell garantiu que vai parar a "normalização" a política monetária até 2020, adiando a continuação do ciclo de subidas dos juros.
Os investidores aguardam agora por mais pormenores em relação às negociações entre os EUA e a China, que recomeçaram esta semana em Pequim. E, além disso, a atenção estará nos indicadores económicos. "É preciso que o crescimento mundial estabilize para ajudar a impulsionar as ações daqui para a frente", refere Tom Essaye, fundador do The Sevens Report, à CNBC.
(Notícia atualizada pela última vez às 13h59)
O Dow Jones sobe 0,29% para os 25.731,24 pontos, acumulando três sessões consecutivas em alta. Já o Nasdaq valoriza 0,18% para os 7.705,8 pontos e o S&P 500 soma 0,19% para os 2.823,88 pontos.
Estes dados foram melhores do que o esperado pelos economistas, um sinal positivo nesta altura em que a preocupação reside na desaceleração económica a nível mundial. O discurso de hoje do presidente do Banco Central Europeu também ajudou: Mario Draghi repetiu que é necessário manter a política acomodatícia na Zona Euro e disse que vai ponderar "possíveis medidas" capazes de mitigar o impacto dos juros negativos na rentabilidade do setor financeiro.
Além disso, ontem, em entrevista ao The New York Times, Stephen Moore, que deverá ser nomeado por Donald Trump para o conselho de governadores da Reserva Federal, ter dito que a Fed deve descer os juros. Na semana passada, a entidade liderada por Jerome Powell garantiu que vai parar a "normalização" a política monetária até 2020, adiando a continuação do ciclo de subidas dos juros.
Os investidores aguardam agora por mais pormenores em relação às negociações entre os EUA e a China, que recomeçaram esta semana em Pequim. E, além disso, a atenção estará nos indicadores económicos. "É preciso que o crescimento mundial estabilize para ajudar a impulsionar as ações daqui para a frente", refere Tom Essaye, fundador do The Sevens Report, à CNBC.
(Notícia atualizada pela última vez às 13h59)