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PSI-20 sobe 1,8% e regista o maior ganho desde janeiro

A bolsa nacional fechou com um ganho acentuado, acompanhando a tendência das congéneres europeias, numa sessão marcada pela recuperação generalizada. BCP, Galp e Jerónimo Martins subiram mais de 2%.

Reuters
08 de Agosto de 2019 às 16:41
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O PSI-20 fechou a sessão a valorizar 1,8% para 4.927,22 pontos, com 14 ações em alta, três em queda e uma inalterada. A bolsa nacional fechou assim com a maior subida desde o dia 4 de janeiro.

Entre os congéneres europeus o dia também foi de ganhos acentuados, com o Stoxx600, índice que agrega as 600 maiores cotadas europeias, a avançar mais de 1%. Os investidores aliviaram a pressão sobre os mercados bolsistas, depois de a China ter voltado a intervir no mercado, reduzindo os receios de um intensificar da guerra comercial com os EUA. Os investidores têm refletido na negociação bolsista nervosismo, devido aos receios de um agravar da tensão comercial e, consequentemente, de uma contração da economia mundial.

 

O anúncio de Pequim desta quinta-feira sobre o valor do yuan e os dados sobre a evolução do comércio internacional da China – cujos dados surpreenderam os analistas pela positiva - aliviaram os receios sobre a travagem da segunda maior economia do mundo, o que deu um novo alento aos investidores.

 

Na bolsa nacional os ganhos foram generalizados, com o BCP a ser uma das ações que mais se destacou, ao subir 2,48% para 0,2194 euros, recuperando assim de mínimos de mais de dois anos atingidos ontem, depois de 11 sessões consecutivas em queda.

 
Destaque também para a Mota-Engil, cujas ações dispararam 4,62% para 1,742 euros, no dia em que a construtora revelou a entrada em dois novos mercados: Panamá e Nova Caledónia. A empresa de construção atualizou a informação sobre a sua carteira de encomendas, revelando que se mantém acima dos 5 mil milhões.

A contribuir para o desempenho da bolsa esteve também a Galp Energia, ao avançar 2,28% para 13,25 euros, numa altura em que os preços do petróleo estão a subir mais de 2%, a beneficiar do alívio dos receios sobre uma recessão económica - e consequentemente menor consumo da matéria-prima - e da posição assumida pela Arábia Saudita, que já deixou claro que vai fazer o que for preciso para garantir que os preços do petróleo não afundam. 

A Jerónimo Martins também apreciou 2,68% para 14,74 euros, assim como os CTT, que subiram 2,31% para 1,903 euros. 

Do lado das quedas estiveram a Corticeira Amorim, a Sonae Capital e a Ramada, perdendo todas mais de 1%.

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