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PSI-20 renova mínimos de 2017. Galp e BCP caem mais de 1%

A bolsa nacional sente o negativismo vivido nos mercados internacionais - dos EUA à Ásia, passando pela Europa. Por cá, a quinta sessão consecutiva de perdas atira o PSI-20 para um mínimo de Abril de 2017.

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25 de Outubro de 2018 às 08:10
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A bolsa nacional abriu em queda pela quinta sessão consecutiva, com uma descida de 0,43% para os 4.911,05 pontos, que dita um mínimo de Abril de 2017. O sentimento negativo é comum às principais praças europeias, numa altura de fortes perdas nas bolsas internacionais. Na última sessão, Wall Street fechou com a maior quebra do índice tecnológico, o Nasdaq, em mais de sete anos. Do outro lado do globo, nos mercados asiáticos, a tendência é igualmente negativa.

A pressão sobre as tecnológicas americanas verifica-se numa semana em que várias apresentam os resultados - só esta quinta-feira é a vez da Amazon, Alphabet, Twitter, Snap e Intel. As bolsas também são afectadas pela conjuntura internacional, marcada pela guerra comercial EUA-China, a tensão entre a maior economia do mundo e a Arábia Saudita causada pela morte do jornalista Jamal Khashoggi e a rejeição de Bruxelas ao Orçamento do Estado de Itália. 

Por cá, Galp e BCP são os "pesos pesados" que mais penalizam. O banco liderado por Nuno Amado perde 1,01% para os 22 cêntimos, atingindo um mínimo de Setembro de 2017, no dia em que foi revelada a subida de 9,3% nos lucros até Setembro do polaco Bank Millennium, controlado em 50,1% pelo Banco Comercial Português (BCP).

 

Já a petrolífera cede 1,15% para os 14,98 euros, numa altura em que as cotações de petróleo também seguem uma trajectória descendente. O barril de Brent, negociado em Londres e referência para a Europa, está a deslizar 0,42% para os 75,85 dólares. A matéria-prima está a ser penalizada por um diminuído apetite pelo risco por parte dos investidores, que optam por activos mais seguros no actual contexto de sell-off das acções, e também por um aumento nos inventários dos EUA.

No verde destaque para a Corticeira Amorim, que abriu a somar 1,81% para os 10,10 euros, na primeira sessão após o anúncio de que a empresa voltou ao mercado, desta vez para comprar um terreno e fazer uma "plantação suberícola intensiva". A empresa liderada por António Rios Amorim adquiriu 100% da sociedade Cosabe, que tem como principal activo a Herdade da Baliza, situada na zona de Castelo Branco, com uma área total de 2.866 hectares. O negócio foi fechado por 5,5 milhões de euros.


(Notícia actualizada às 08:23 com mais informação)
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