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PSI-20 regressa a máximos de três anos com BCP a escalar mais de 3%

A praça lisboeta liderou os ganhos entre os pares no resto da Europa com várias empresas a registarem subidas superiores a 2%.

Mariline Alves
20 de Outubro de 2021 às 16:41
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O índice PSI-20 foi o que mais subiu em toda a Europa nesta quarta-feira, dia 20 de outubro, regressando assim a um nível máximo desde maio de 2018. Com seis empresas a valorizarem mais de 2%, a bolsa nacional terminou o dia com uma subida de 1,61% para os 5.762,20 pontos.

No resto do "velho continente" o sentimento é positivo, com a temporada de resultados a comandar, para já, as ordens dos investidores.

Por cá, com 13 empresas a valorizarem, cinco em queda e uma sem tendência definida, foi a Greenvolt que liderou os ganhos. A subsidiária da Altri, que controla 57%, disparou 4,71% para os 6,67 euros por ação. Também a Altri valorizou 2,34% para os 5,47 euros.

Hoje, os analistas do Caixa Banco de Investimento (BI) aumentaram o preço-alvo atribuído à Altri, conferindo-lhe um retorno potencial para os próximos 12 meses de 47,2% face à cotação de fecho da última sessão, de acordo com uma nota a que o Negócios teve acesso. 

Agora, o banco de investimento reviu em alta o preço-alvo de 7,60 euros para os 7,80 euros por ação, que compara com os 5,30 euros com que a empresa portuguesa encerrou o dia de ontem. A recomendação não sofreu alterações e permanece em "comprar". 

No resto da praça portuguesa, o BCP escalou 3,38% para os 15,90 cêntimos por ação, enquanto que a EDP ganhou 2,54% para os 4,89 euros por ação. Já a EDP Renováveis valorizou 3,32% para os 23,02 euros.

Nas obrigações, Portugal fez uma nova chamada aos mercados, mas desta vez para recomprar dívida de forma antecipada. A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP anunciou a compra de 268 milhões de dólares num leilão reverso, ou seja em que as obrigações são compradas ao menor preço, de acordo com comunicado enviado nesta quarta-feira.

O cupão em questão, com um juro associado de 5,125%, expirava a 15 de outubro de 2024, pelo que Portugal conseguiu assim reduzir os pagamentos de dívida que teria de fazer dentro de três anos. A agência que gere a dívida nacional tem optado por aliviar a fatura futura de dívida que tinha emitido anteriormente.
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