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PSI-20 quebra ciclo de quatro sessões no verde com CTT a perder mais de 2%

O índice nacional inverteu a tendência positiva perto do fecho, pressionado pelos pesos pesados BCP e Jerónimo Martins. As ações dos CTT perderam mais de 2%.

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17 de Dezembro de 2019 às 16:46
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A bolsa nacional fechou a perder, quebrando um ciclo de ganhos que durou quatro sessões. O principal índice, o PSI-20, desvalorizou 0,04% para os 5.218,84 pontos. As quebras fizeram-se sentir com o resvalar de nove cotadas, contra oito que subiram, restando uma inalterada. 

Um cenário equivalente foi vivido na Europa. No Velho Continente, o índice que agrega as 600 maiores cotadas europeias, o Stoxx600, fica pelo terreno negativo. Os ânimos relativamente ao acordo comercial parcial assinado entre os Estados Unidos e a China começam a acalmar, com os investidores a notarem a falta de detalhes revelados e numa altura em que as verdadeiras tréguas - isto é, um acordo mais alargado - ainda são uma incógnita.

Deste lado do oceano, o entusiasmo relativamente ao avançar do processo do Brexit, decorrente da vitória eleitoral de Boris Johnson, sofreu esta terça-feira um golpe. O primeiro-ministro britânico quer fazer uma alteração na lei do país para garantir que o período de transição do Brexit, após o dia 31 de janeiro, não se prolongue por mais de onze meses até 2021, reavivando desta forma os receios de que o Reino Unido abandone a Europa sem se chegar a um acordo. 

Em Lisboa, pesaram os desempenhos da Jerónimo Martins e o BCP. A retalhista desceu 0,84% para os 14,71 euros e o banco caiu 1,03% para os 20 cêntimos. Ambas as cotadas estão a acompanhar a tendência dos respetivos setores a nível europeu.

Já os CTT posicionaram-se na liderança das perdas, com uma quebra de 2,19% para os 3,22 euros, depois de ontem ao final do dia se ter sabido que a Blackrock reforçou a sua aposta na queda das ações dos CTT.  

A travar maiores quedas estiveram as cotadas do setor da energia. A Galp encabeçou os ganhos com uma subida de 1,56% para os 14,93 euros . A petrolífera segue alinhada com os preços do barril da matéria-prima, que apreciam 0,89% para os 65,92 dólares, tendo estado a cotar num máximo de precisamente três meses. A impulsinar o "ouro negro" estão as perspetivas de maior procura, agora que o acordo entre os Estados Unidos e a China retira aquele que era visto como um dos principais travões ao crescimento da economia mundial e, paralelamente, prevê-se que as reservas de crude norte-americanas tenham diminuído na semana passada, de acordo com as estimativas da Bloomberg.

O também peso pesado EDP contribuiu com uma valorização de 0,39% para os 3,81 euros. A elétrica volta a renovar máximos de mais de 10 anos. Ainda a representar o mesmo setor no verde ficaram a EDP Renováveis, que avançou 0,20% para os 10,20 euros, e a REN, ao ganhar 0,55% para os 2,73 euros. 


(Notícia em atualizada às 16:47)
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