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PSI-20 não resiste ao vermelho com BCP em mínimos históricos

A tendência é negativa um pouco por toda a Europa, num dia em que os dados relativamente à expansão da pandemia e aos respetivos efeitos na economia pesam nas escolhas dos investidores.

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03 de Abril de 2020 às 08:28
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A bolsa nacional abriu com uma quebra de 0,70% para os 3.965,59 pontos, respeitando a tendência das principais praças europeias.

Lá fora o sentimento também é negativo à medida que se acumulam os fatores de preocupação: já foi atingida a fasquia de um milhão de infetados com covid-19, um número conhecido após divulgado um recorde nos pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos. Nas últimas duas semanas chegaram tantos pedidos à segurança social como ao longo dos dois anos da recessão de 2008-2009. 

Em Lisboa, o BCP, a Galp Energia e a EDP são os pesos pesados que mais penalizam. 

O banco liderado por Miguel Maya cai 2,13% para os 9,2 cêntimos, completando a sexta sessão consecutiva de quebras e atingindo, desta forma, um novo mínimo de sempre. Esta queda acontece já depois de o BCP ter anunciado que não distribuiria dividendos relativos a 2019, gerando assim uma poupança de 134 milhões de euros e antecipando-se à recomendação feita pelo Banco Central Europeu.

A petrolífera desce 1,76% para os 10,30 euros, depois de uma subida de mais de 2,5% na última sessão. A cotada inverte a tendência em contraciclo com o barril de petróleo.

Depois de ter subido até 46% na última sessão, apoiado pelas esperanças lançadas por Donald Trump de que a Arábia Saudita e a Rússia teriam alcançado um acordo para diminuir a produção, essas esperanças esvaíram-se e os ganhos também desinsuflaram. No entanto, o barril de Brent, negociado em Londres, segue agora a reforçar a subida em mais de 2%, depois de ter sido divulgado que o cartel dos maiores exportadores tem reunião marcada para discutir novas estratégias.  

A EDP perde 0,56% para os 3,54 euros, contando a terceira sessão consecutiva no vermelho.

A contrabalançar está a Jerónimo Martins, que soma 1,42% para os 16,07 euros. 

(Notícia atualizada às 08:36 com mais informação)
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