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PSI-20 fecha a cair mais de 4% mas afasta-se dos mínimos da sessão

O PSI-20 fechou a sessão a cair 4,36% para 3.670,03 pontos, sendo que a meio da sessão chegou a cair 7,57%.

Sérgio Lemos
16 de Março de 2020 às 16:42
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A bolsa nacional fechou em queda acentuada, mas com perdas bem inferiores aos mínimos da sessão, com uma recuperação na parte final da sessão que acompanhou a tendência seguida nas restantes bolsas mundiais.

 

O PSI-20 fechou a sessão a cair 4,36% para 3.670,03 pontos, sendo que a meio da sessão chegou a cair 7,57% para 3.547,01 pontos, o valor mais baixo desde 1993, ano em que o índice foi criado.

 

Depois de três semanas de desvalorizações muito acentuadas e forte volatilidade nas bolsas mundiais, as ações arrancaram a semana de novo em queda livre, com os investidores assustados com a paralisação de muitas economias devido à propagação do coronavírus e ao corte de emergência dos juros da Reserva Federal (100 pontos).

 

Nas praças europeias as quedas foram na ordem dos 4%, sendo que a bolsa de Madrid sofreu a perda mais intensa (7,35%). O Stoxx600 desce 4,33%, sendo que durante a sessão chegou a cair mais de 10%. Em Wall Street os índices caem mais de 5%, aliviando de quedas máximas de dois dígitos. O Dow Jones chegou a desvalorizar 12%, na maior queda desde a "Black Monday" de 1987.

 

Na bolsa nacional a tendência foi de quedas generalizadas, mas nem todas as ações do PSI-20 fecharam no vermelho. A Jerónimo Martins subiu 1,96% para 14,305 euros no dia em que a Polónia admitiu reabrir os supermercados ao domingo. A Mota-Engil também conseguiu encerrar em alta, com uma valorização de 0,18% para 1,085 euros. A construtora efetuou esta segunda-feira a conferência telefónica com analistas para apresentar os resultados de 2019.

 

Do lado das quedas destacou-se a Ibersol, com uma queda de 22,74% para 4,79 euros. Muitos centros comerciais, onde estão instalados muitos restaurantes da companhia, estão a restringir horários de funcionamento par conter a propagação do coronavírus.

 

Seguiu-se a Semapa, com uma queda de 10,06% para 8,14 euros e o BCP, que deslizou 9,62% para 0,1015 euros na sessão em que tocou em novos mínimos históricos.

Sonae Capital (-9,51%), Corticeira Amorim (-8,31%), REN (-7,82%), Ramada (-7,78%), Pharol (-6,57%), Navigator (-5,98%) e Sonae SGPS (-5,34%) foram as outras cotadas a ceder mais de 5%.

 

 

 

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