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PSI-20 em queda com BCP a cair mais de 1,5%

O principal índice da bolsa de Lisboa está a negociar em queda pela quinta sessão consecutiva. Esta manhã, Lisboa acompanha a tónica das principais praças do Velho Continente.

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07 de Março de 2018 às 08:18
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Há cinco dias seguidos que o principal índice de Lisboa está em queda. O PSI-20 arrancou o dia a descer 0,42% para 5.331,88 pontos, com 12 das 18 empresas que compõe o índice em queda, cinco em alta e uma inalterada.

Entre as restantes praças europeias o sentimento é também de perdas. Na Ásia, a sessão terminou no vermelho, depois de Gary D. Cohn, um dos principais conselheiros económicos da administração Trump, ter pedido para deixar o governo.  Os investidores temem que, de facto, com a saída de Cohn Trump aplica medidas proteccionistas e o que pode escalar para uma guerra comercial.

Em Lisboa, destaque nomeadamente para as acções do BCP, que recuam 1,52% para 29,09 cêntimos.

No sector energético, a Galp Energia desce 0,30% para 14,785 euros, numa altura em que os preços do petróleo estão em queda nos mercados internacionais. O Brent do Mar do Norte, referência para Portugal, desce 0,70% para 65,33 dólares por barril.

A EDP perde 0,36% para 2,80 euros e a EDP Renováveis cede 0,07% para 7,18 euros. A REN, por outro lado, ganha 0,49% para 2,472 euros.

A Jerónimo Martins recua 0,33% para 15,025 euros. E a Sonae desce 0,26% para 1,145 euros.

A Altri desvaloriza 0,96% para 4,625 euros, a Semapa cai 0,75% pata 18,54 euros e a Navigator cede 0,09% para 4,426 euros.

A Nos ganha 0,24% para 4,92 euros. 

E a Novabase aprecia 0,34% para 2,91 euros, depois de ontem a Euronext ter anunciado, no âmbito da revisão do principal índice nacional, que a tecnológica vai ser "despromovida", saindo do principal índice e sendo substituída pela F. Ramada. Estas mudanças só serão efectivadas no dia 19 de Março.

Fora do PSI-20, destaque para a Impresa, que desvaloriza 6,37% para 25 cêntimos, depois de ontem ter comunicado ao mercado que no ano de 2017 registou um prejuízo de 21,65 milhões de euros, devido à venda das revistas, que provocou imparidades de 21,96 milhões de euros. O encaixe da operação só será reflectido nas contas de 2018.

(Notícia em actualizada às 08:23)

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