Notícia
PSI-20 desce mais de 1% sem nenhuma cotada em alta
A bolsa nacional acompanha a tendência negativa das principais praças europeias, que estão a reagir à escalada da tensão entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos.
A bolsa nacional está a acentuar a tendência negativa do início da sessão, com o PSI-20 a deslizar 1,03% para 5.222,61 pontos. Todas as cotadas do principal índice nacional estão com sinal vermelho, à excepção da Novabase, que negoceia inalterada em 3,208 euros.
Lisboa acompanha as perdas das principais praças europeias, num dia em que o mercado está a reagir à escalada da tensão entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos.
Esta quarta-feira, o regime de Pyongyang anunciou estar a estudar "cuidadosamente" um plano para atacar com mísseis Guam, um território norte-americano no Pacífico, em resposta às palavras proferidas ontem por Donald Trump. O presidente norte-americano avisou que, se a Coreia do Norte não parar com as ameaças aos Estados Unidos, estas terão como resposta "fúria e fogo" como o mundo nunca viu.
A troca de ameaças entre os dois países penalizou Wall Street e os mercados asiáticos, está a penalizar hoje as acções europeias, e a beneficiar os activos considerados de refúgio, como é o caso do franco suíço e do ouro.
O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, desce 0,88% para 379,27 pontos, penalizado sobretudo pela banca e pelo sector químico.
Na bolsa nacional, as maiores descidas são protagonizadas pelo BCP, Sonae, Pharol e Mota-Engil, todas elas superiores a 2%.
O banco liderado por Nuno Amado cai 2,10% para 23,3 cêntimos, enquanto a Sonae desce 2,23% para 96,4 cêntimos. A sua congénere do retalho, a Jerónimo Martins desliza 0,65% para 16,94 euros.
A antiga PT SGPS recua 2,65% para 33,1 cêntimos e a Mota-Engil desvaloriza 2,28% para 2,44 euros.
Na energia, a EDP perde 1,04% para 3,125 euros, mesmo depois de a S&P ter retirado a notação financeira da empresa do nível de "lixo". A EDP Renováveis desce 0,19% para 6,773 euros e a Galp recua 0,42% para 14,15 euros, numa altura em que os preços do petróleo seguem em alta ligeira nos mercados internacionais.