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PSI-20 caiu com papel a penalizar, mas garantiu quarta semana seguida a valorizar

A bolsa nacional fechou no vermelho, numa sessão em que as quedas do setor do papel e ainda da Jerónimo Martins foram as que mais pressionaram. Mesmo assim, o PSI-20 assegurou a quarta semana consecutiva a acumular valor.

A bolsa portuguesa tem sido incapaz de atrair novas empresas para o mercado de capitais português.
Miguel Baltazar
21 de Maio de 2021 às 16:45
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O índice PSI-20 fechou a sessão desta sexta-feira a recuar 0,16% para 5.271,57 pontos, com 10 cotadas em queda e as restantes oito em alta. Apesar desta queda diária, a praça lisboeta termina a semana com uma valorização acumulada de cerca de 1,5%, o que faz desta a quarta semana consecutiva com saldo positivo. 

A bolsa nacional contrariou a tendência predominante na Europa, onde a generalidade das praças fecharam em alta numa fase em que os investidores parecem começar a demonstrar menor receio relativamente aos riscos de inflação, risco contrabalançado pelas perspetivas de uma retoma económica célere no velho continente.

Com a maior parte das bolsas europeias em alta, além da exceção lusa, nota também para a bolsa de Atenas, que registou uma queda em torno de 3%.

Os setores automóvel e petrolífero foram os que mais contribuíram para a tendência de ganhos observada na Europa, enquanto as quedas dos setores tecnológico e imobiliário impediram valorizações mais expressivas. 

Em Lisboa, o setor do papel e a Jerónimo Martins estiveram em destaque pela negativa, contribuindo de forma decisiva para a queda da praça lisboeta.

A Navigator perdeu 4,24% para 3,072 euros, mas isto num dia em que a cotada descontou o dividendo de 14 cêntimos por ação que começará a pagar aos acionistas a partir de 25 de maio. Já a Altri caiu 2,87% para 6,27 euros, isto após ter reportado lucros de 13,2 milhões de euros no primeiro trimestre, o que reflete uma subida de 93,7% face ao mesmo período de 2020, enquanto a Semapa resvalou 0,17% para 11,66 euros. 

Por seu turno, a retalhista Jerónimo Martins desvalorizou 0,78% para 15,82 euros, enquanto a Sonae cedeu ligeiros 0,06% para 82,55 cêntimos. A retalhista da Maia recuou apesar de ontem ter divulgado lucros de 1 milhão de euros nos primeiros três meses do ano.

A Nos (-0,57% para 3,12 euros) e os CTT (-0,86% para 4,025 euros) também fecharam em queda. 

A impedir maiores perdas em Lisboa esteve sobretudo o setor da energia e o BCP.

A EDP Renováveis somou 1,14% para 19,56 euros, a EDP ganhou 0,47% para 4,742 euros, ao passo que a Galp Energia se apreciou em 0,97% para 9,966 euros. No setor energético apenas a REN destoou, ao deslizar 0,43% para 2,32 euros. Por seu turno, o banco liderado por Miguel Maya avançou 0,86% para 16,50 cêntimos por ação. 

Nota ainda para a Novabase, que subiu 2,50% para 4,10 euros numa sessão em que ao negociar nos 4,14 euros tocou em máximos de sete anos (desde maio de 2014). A cotada reagiu positivamente aos resultados ontem apresentados e que mostraram um crescimento de 5% do volume de negócios no primeiro trimestre deste ano para os 33,2 milhões de euros.

Por fim, referência também para a Ramada, que cresceu 4,60% para 6,82 euros num dia em que chegou a disparar praticamente 11%, isto depois de a empresa ter revelado lucros de 2,85 milhões de euros no primeiro trimestre de 2021, uma subida de 114,1% face aos 1,33 milhões alcançados no mesmo período do ano passado.

(Notícia atualizada)
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