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PSI-20 atinge máximos de ano e meio com impulso da Mota, Corticeira e Nos

A bolsa nacional atingiu esta quarta-feira máximos de Dezembro de 2015. A contribuir para este bom desempenho estiveram sobretudo a Mota-Engil, Corticeira Amorim e Nos.

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14 de Junho de 2017 às 16:45
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A bolsa nacional fechou em terreno positivo, com o índice PSI-20 a ganhar 0,23%, para 5.315,86 pontos, com 12 cotadas em alta, 6 em baixa e 1 inalterada. A meio da sessão, chegou a tocar nos 5.359,19 pontos, o valor mais alto desde 3 de Dezembro de 2015.

 

No resto da Europa, a tendência foi mista, num dia em que se saberá a decisão sobre política monetária por parte da Reserva Federal (Fed) dos EUA, com as expectativas a apontarem para uma subida de 25 pontos base da taxa de juro directora, para um intervalo entre 1% e 1,25%.

 

Por cá, a impulsionar o índice de referência nacional esteve sobretudo a Mota-Engil, que fechou a escalar 10,75% para 2,668 euros. Na negociação intradiária, a construtora liderada por Gonçalo Moura Martins chegou mesmo a disparar 12,49% - o ganho mais expressivo desde Janeiro de 2015.

 

Esta valorização acontece no dia a seguir à Mota-Engil ter revelado que ganhou uma obra 210 milhões de euros na Guiné e que assinou um contrato em Moçambique. Os analistas destacaram a importância da assinatura deste contrato, uma obra que, no caso de se efectivar, deverá levar a revisões em alta dos preços-alvo. Duas casas de investimento admitem elevar o preço-alvo para 3,50 euros, um valor que está 32% acima da actual cotação.

 

Recorde-se ainda que o BPI publicou esta quarta-feira o seu "Iberian Book" e, entre as 16 cotadas portuguesas que acompanha, elevou a avaliação de 12 empresas, uma melhoria que também é explicada pelo facto de o horizonte temporal dos preço-alvo ter sido alterado para o final de 2018.

 

A Mota-Engil, Impresa e Semapa foram as cotadas portuguesas que beneficiaram das revisões mais acentuadas. A construtora foi mesmo a cotada ibérica com a subida de preço-alvo mais forte (47%).

 

A par da sua "core list", o BPI revelou um conjunto de cotadas com desempenho positivo – "runners-up" - com potenciais candidatas a uma promoção para o rol de favoritas. Deste conjunto fazem parte as portuguesas CTT e Impresa, olhadas com optimismo pelo banco de investimento.

 

A Impresa esteve a beneficiar desta perspectiva na sessão de hoje, tendo encerrado a disparar 12,22% para 0,349 euros.

 

Já os CTT, apesar de fazerem parte da lista de "runners-up" do BPI, terminaram a ceder terreno esta quarta-feira, ao perderem 0,39% para 5,619 euros.

 

Na nota de "research" do BPI, os analistas apontam a Nos como um destaque negativo, integrando o rol de "underperformers". No entanto, isso não abalou a operadora liderada por Miguel Almeida, que fechou a subir 1,78% para 5,493 euros.

 

A contribuir para o desempenho positivo da praça lisboeta esteve também a Corticeira Amorim, a somar 2,66% para 12,735 euros.

 

A travar maiores ganhos esteve a EDP, que caiu 1,43% para 3,173 euros. Já a sua subsidiária para as energias renováveis avançou 0,13% para 6,981 euros.

 

Ainda no sector da energia, a REN registou um acréscimo de 0,70% para 2,877 euros, mas a Galp recuou 1,55% para 13,31 - isto num dia em que os preços do petróleo seguem a cair mais de 3% nos principais mercados internacionais.

 

No papel, destaque para as acções da Semapa, que fecharam em alta de 0,27% para 16,945 euros, depois de terem chegado a fixar um máximo histórico durante a sessão nos 17,13 euros.

Ainda no mesmo sector, a Navigator resvalou 0,23% para se estabelecer nos 3,985 euros, enquanto a Altri pulou 0,11% para 4,38 euros.

 

Na banca, o BCP encerrou a jornada com um ganho ligeiro de 0,21% para 0,2395 euros. O destaque, pela positiva, esteve nas unidades de participação do Montepio, que valorizaram 1,49% para 0,477 euros. 


(notícia actualizada às 16:50)

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