A bolsa nacional abriu em alta esta quinta-feira, 12 de setembro, pela terceira sessão consecutiva, com o PSI-20 a valorizar 0,12% para 5.011,62 pontos. Nove empresas estão com sinal positivo, quatro em queda e cinco inalteradas.

Na Europa, os principais índices também seguem em alta com os investidores animados pelo alívio da tensão entre os Estados Unidos e a China, numa altura em que as duas superpotências se prepararam para retomar as negociações.

Ontem, o presidente Donald Trump anunciou que vai adiar por 15 dias o agravamento das tarifas sobre importações chinesas avaliadas em 250 mil milhões de euros – a subida da taxa passou de 1 para 15 de outubro – acedendo assim a um pedido dirigido pelo vice-primeiro-ministro chinês. A China, por seu lado, estará a considerar voltar a comprar produtos agrícolas dos Estados Unidos, como carne de porco e soja.

Estes pequenos passos de aproximação entre os dois países estão a contribuir para os ganhos das bolsas, num dia em que o foco do mercado está na reunião do BCE que poderá terminar com o anúncio de novos estímulos à economia.  

Por cá, o BCP, a Jerónimo Martins e a Altri estão entre as cotadas que mais contribuem para a subida do PSI20. O banco liderado por Miguel Maya avança 0,64% para 20,36 cêntimos, a Altri soma 1,23% para 6,19 euros e a Jerónimo Martins sobe 0,19% para 15,795 euros.

Esta evolução acontece depois de, ontem, o banco BiG ter iniciado a cobertura das ações da retalhista com a recomendação de "reduzir" e um preço-alvo de 13,17 euros, o que implica um potencial de desvalorização de 15,4% face ao valor de fecho da sessão anterior (15,56 euros).