Notícia
PSI-20 abandona ciclo de ganhos penalizado pelo BCP
A bolsa lisboeta resvala para terreno negativo num dia onde são vários os focos de incerteza: na política internacional preocupa a busca de culpados do ataque à Arábia Saudita. Na política monetária as atenções recaem sobre os discursos dos responsáveis do BCE e sobre o início da reunião da Fed.
A bolsa nacional segue em queda, com o principal índice, o PSI-20, a perder 0,12% para os 5.065,45 pontos. A contribuir estão oito cotadas a cair, seis a subir e quatro que se mantêm inalteradas.
Na Europa, as principais praças dividem-se entre o verde e o vermelho, numa altura em que o clima geopolítico a nível internacional preocupa. O presidente dos Estados Unidos aponta o Irão como culpado do ataque à produção de petróleo saudita, um evento que fez disparar os preços do petróleo em quase 20% num só dia, e diz-se pronto a atacar assim que se apurar definitivamente o culpado.
A expectativa é grande também em relação à reunião de dois dias da Reserva Federal norte-americana que tem início esta terça-feira, em Washington. Os responsáveis da Fed deverão debater um novo corte dos juros diretores, de modo a revitalizarem a economia dos EUA. Muitos analistas acreditam que a Reserva Federal vai voltar a reduzir a taxa dos fundos federais em 25 pontos base, depois de este ano ter efetuado o primeiro corte numa década.
Deste lado do Atlântico, vários membros do Banco Central Europeu (BCE) vão fazer declarações em diferentes eventos, esta terça-feira. As atenções vão recair sobre o discurso do governador do Banco de França depois de Villeroy de Galhau ter surpreendido ao mostrar-se contra o "quantitative easing" do BCE, um dos estímulos anunciados pela autoridade monetária liderada por Mario Draghi na semana passada.
Em Lisboa, o BCP é o "peso pesado" em destaque no vermelho, ao perder 0,75% para os 21,23 cêntimos.
A contrariar - e a travar maiores perdas - está a Galp, que soma 0,63% para ps 13,68 euros. A empresa segue em contramão com a evolução dos preços do petróleo, os quais mostram algum alívio esta terça-feira, no rescaldo das elevadas valorizações. O petróleo registou esta segunda-feira, 16 de setembro, a sua maior subida percentual de sempre num só dia - de quase 20% -, depois do ataque com drones às instalações da Saudi Aramco, a maior empresa de produção de petróleo do mundo situada na Arábia Saudita, o que vai colocar em causa 5% da oferta mundial. Os responsáveis da empresa avisaram que retomar à normalidade ainda pode demorar algum tempo.
(Notícia atualizada às 08:23)
Na Europa, as principais praças dividem-se entre o verde e o vermelho, numa altura em que o clima geopolítico a nível internacional preocupa. O presidente dos Estados Unidos aponta o Irão como culpado do ataque à produção de petróleo saudita, um evento que fez disparar os preços do petróleo em quase 20% num só dia, e diz-se pronto a atacar assim que se apurar definitivamente o culpado.
Deste lado do Atlântico, vários membros do Banco Central Europeu (BCE) vão fazer declarações em diferentes eventos, esta terça-feira. As atenções vão recair sobre o discurso do governador do Banco de França depois de Villeroy de Galhau ter surpreendido ao mostrar-se contra o "quantitative easing" do BCE, um dos estímulos anunciados pela autoridade monetária liderada por Mario Draghi na semana passada.
Em Lisboa, o BCP é o "peso pesado" em destaque no vermelho, ao perder 0,75% para os 21,23 cêntimos.
A contrariar - e a travar maiores perdas - está a Galp, que soma 0,63% para ps 13,68 euros. A empresa segue em contramão com a evolução dos preços do petróleo, os quais mostram algum alívio esta terça-feira, no rescaldo das elevadas valorizações. O petróleo registou esta segunda-feira, 16 de setembro, a sua maior subida percentual de sempre num só dia - de quase 20% -, depois do ataque com drones às instalações da Saudi Aramco, a maior empresa de produção de petróleo do mundo situada na Arábia Saudita, o que vai colocar em causa 5% da oferta mundial. Os responsáveis da empresa avisaram que retomar à normalidade ainda pode demorar algum tempo.
(Notícia atualizada às 08:23)