Notícia
Powell mantém narrativa de "esperar para ver". Wall Street valoriza ligeiramente
Os principais índices do outro lado do Atlântico encerraram maioritariamente em alta, num dia em que as atenções estiveram num discurso do presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, e em dados sobre o setor dos serviços - que abrandou mais do que o esperado.
Os principais índices do lado do Atlântico encerraram sem tendência definida, invertendo ligeiramente a tendência das duas sessões negativas que marcaram o regresso após a pausa pascal. Os investidores estiveram a avaliar dados sobre o setor dos serviços, que abrandou mais do que o esperado em março, bem como as palavras de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal, que reafirmou que o banco central tem tempo para deliberar sobre quando acontecerá o primeiro corte de juros.
O S&P 500, referência para a região, somou 0,11% para 5.211,49 pontos, o tecnológico Nasdaq Composite avançou 0,23% para 16.277,46 pontos e o industrial Dow Jones cedeu 0,11% para 39.127,14 pontos.
Powell reiterou esta quarta-feira que, dada a continuada robustez da economia norte-americana e o aumento ligeiro da inflação nos últimos meses, a Fed vai manter a sua abordagem de "esperar para ver" à medida que considera o "timing" do primeiro corte de juros.
Em declarações à CNBC o governador da Fed de Atlanta, Raphael Bostic, mostou-se mais pessimista e indicou que apenas prevê uma redução dos juros de referência no quarto trimestre do ano.
De acordo com dados a Reuters, os "traders" estimam em 57% a possibilidade de a Fed cortar juros em 25 pontos base em junho. Esta probabilidade compara com 64% na semana passada. Relativamente ao encontro de maio, é dado como praticamente certo que as taxas diretoras se mantenham inalteradas.
O mercado está também a avaliar comentários de dois membros da Fed, Loretta Mester, presidente da Fed de Cleveland, e Mary Daly, responsável da Fed de São Francisco, que afirmaram ontem que será "razoável" cortar juros três vezes este ano, mesmo com os mais recentes dados económicos a gerarem dúvidas junto dos investidores.
Entre os principais movimentos de mercado, a Paramount Global pulou quase 15%, após de ter chegado a subir 17%, depois de ter sido noticiado pela Bloomberg que a Redstone, a acionista maioritária da gigante de televisão e cinema, está em vias de vender a sua posição à Skydance Media.
A Intel perdeu 8,22%, após a empresa ter revelado perdas operacionais de sete mil milhões de dólares, um valor superior aos 5,2 mil milhões registados no ano anterior.
Já a Tesla que perdeu quase 5% ontem, depois de ter revelado que as entregas no primeiro trimestre do ano caíram 8,5%, a primeira queda homóloga desde o segundo trimestre de 2020, recuperou 1,05% para 168,38 dólares.
A Apple avançou 0,48%, depois de a Bloomberg ter avançado que a gigante tecnológica tem uma equipa a trabalhar no desenvolvimento de robôs pessoais, um setor com potencial para se tornar a próxima "big thing" da empresa da maçã, depois do fracaso do desenvolvimento de um carro.
O S&P 500, referência para a região, somou 0,11% para 5.211,49 pontos, o tecnológico Nasdaq Composite avançou 0,23% para 16.277,46 pontos e o industrial Dow Jones cedeu 0,11% para 39.127,14 pontos.
Em declarações à CNBC o governador da Fed de Atlanta, Raphael Bostic, mostou-se mais pessimista e indicou que apenas prevê uma redução dos juros de referência no quarto trimestre do ano.
De acordo com dados a Reuters, os "traders" estimam em 57% a possibilidade de a Fed cortar juros em 25 pontos base em junho. Esta probabilidade compara com 64% na semana passada. Relativamente ao encontro de maio, é dado como praticamente certo que as taxas diretoras se mantenham inalteradas.
O mercado está também a avaliar comentários de dois membros da Fed, Loretta Mester, presidente da Fed de Cleveland, e Mary Daly, responsável da Fed de São Francisco, que afirmaram ontem que será "razoável" cortar juros três vezes este ano, mesmo com os mais recentes dados económicos a gerarem dúvidas junto dos investidores.
Entre os principais movimentos de mercado, a Paramount Global pulou quase 15%, após de ter chegado a subir 17%, depois de ter sido noticiado pela Bloomberg que a Redstone, a acionista maioritária da gigante de televisão e cinema, está em vias de vender a sua posição à Skydance Media.
A Intel perdeu 8,22%, após a empresa ter revelado perdas operacionais de sete mil milhões de dólares, um valor superior aos 5,2 mil milhões registados no ano anterior.
Já a Tesla que perdeu quase 5% ontem, depois de ter revelado que as entregas no primeiro trimestre do ano caíram 8,5%, a primeira queda homóloga desde o segundo trimestre de 2020, recuperou 1,05% para 168,38 dólares.
A Apple avançou 0,48%, depois de a Bloomberg ter avançado que a gigante tecnológica tem uma equipa a trabalhar no desenvolvimento de robôs pessoais, um setor com potencial para se tornar a próxima "big thing" da empresa da maçã, depois do fracaso do desenvolvimento de um carro.