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Pior dia da Jerónimo Martins em mais de dois anos atira Lisboa para o vermelho

A bolsa portuguesa despediu-se da semana no vermelho, pressionada pelo tombo de mais de 7% da Jerónimo Martins após a dona do Pingo Doce ter divulgado ontem as vendas preliminares em 2023.

Pedro Catarino / Cofina Media
12 de Janeiro de 2024 às 16:42
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A bolsa portuguesa encerrou em queda a última sessão da semana, em contraciclo com as congéneres europeias. O PSI recuou 0,79%, para os 6.537,66 pontos, pressionado pelo tombo de mais de 7% da Jerónimo Martins, uma das cotadas com maior peso. Das 16 cotadas do índice nacional, sete fecharam em alta, oito encerraram em queda e a Ibersol terminou o dia inalterada.

A Jerónimo Martins afundou 7,17%, para os 20,98 euros, naquela que foi a maior queda diária desde novembro de 2021. As ações da retalhista foram pressionadas pelos dados das vendas preliminares de 2023, divulgadas ontem após o fecho do mercado.

A pesar no desempenho do PSI estiveram também outros pesos pesados, como a EDP e a Galp. A elétrica cedeu 0,55%, para os 4,533 euros, enquanto a petrolífera caiu 0,44%, até aos 14,86 euros, num dia em que a instabilidade no Mar Vermelho faz os preços do petróleo subirem mais de 2%.

Ainda do lado das quedas, as produtoras de pasta de papel Altri e Navigator recuaram 0,84% e 0,66%, respetivamente.

A impedir perdas mais pesadas no PSI, a EDP Renováveis avançou 0,44%, até aos 17,01 euros, enquanto o BCP valorizou 0,43%, fechando nos 0,307 euros.

A maior subida do dia, contudo, pertenceu aos CTT, que somaram 2,95%, para os 3,66 euros. Destaque ainda para a Mota-Engil, a estrela da bolsa portuguesa em 2023, que avançou 1,76%, até aos 4,62 euros.
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