A Pharol (ex-PT SGPS) comprou na Euronext Lisbon, entre os dias 29 de Fevereiro e 2 de Março, 420.000 acções próprias, passando a deter 2,53% do seu capital, informou a empresa em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Esta operação inseriu-se no âmbito do programa de acções próprias, tal como aprovado na assembleia-geral de accionistas do passado dia 4 de Novembro.

O intervalo de preços a que a Pharol comprou as acções ficou compreendido entre 0,169 e 0,178 euros por acção.

Após estas transacções, a empresa passou a deter 22,715 milhões de acções próprias, correspondentes a 2,5337% do seu capital social.

A empresa liderada por Palha da Silva (na foto), que detém 27,5% do capital da operadora brasileira Oi, fechou a sessão desta quarta-feira a somar 3,03% para 0,17 euros – isto depois de ter chegado a marcar um novo mínimo histórico nas operações intradiárias, ao fixar-se nos 0,157 euros.

A cotada interrompeu hoje o ciclo de quedas, após ter fechado seis sessões consecutivas no vermelho e acumulando assim um recuo de perto de 40% desde o início do ano.

As quedas da Pharol intensificaram-se depois de a TIM ter informado o fundo russo LetterOne que não pretendia aprofundar as negociações com a Oi para avançar com uma fusão dos activos. Se fosse em frente, a fusão seria acompanhada de uma injecção de capital por parte do LetterOne que poderia ascender a quatro mil milhões de dólares.