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Petróleo e Amazon dão alento a Wall Street

O S&P 500 teve a melhor sessão dos últimos dois meses. Os três índices - S&P 500, Nasdaq e Dow Jones - subiram em torno dos 1,25%. A Amazon fixou novo máximo histórico.

Bloomberg
10 de Maio de 2016 às 21:50
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A subida nos preços do petróleo e uma recomendação de compra para a Amazon entusiasmaram os investidores de Wall Street. Os três principais índices subiram.

O Dow Jones valorizou 1,26%, terminando nos 17.928,35 pontos. O S&P 500 teve uma subida de 1,25% para 2.084,39 pontos e o Nasdaq fechou nos 4.809,88, depois de uma valorização de 1,26%.

O sentimento "de urso" que comandou o mercado norte-americano nas últimas duas semanas aligeirou e as bolsas do outro lado do Atlântico fecharam como a generalidade da Europa e do Japão, a subir. 

Os produtores de energia, as acções ligadas à indústria, os bancos e a Amazon foram dos que mais contribuíram para a subida das bolsas norte-americanas. A Amazon subiu 3,4% para um máximo histórico, nos 703,07 dólares, dando o maior alento ao S%P 500 e ao Nasdaq. A casa de investimentos Bernstein subiu o preço-alvo para a retalhista electrónica para 1.000 dólares, argumentando que acredita que as margens da empresa vão crescer mais rapidamente do que previa até agora. O preço-alvo anterior era de 770 dólares. Segundo a Bloomberg, os mil dólares fixados como preço-alvo para a Amazon é, agora, o mais elevado em Wall Street, superando os 915 dólares apontados para a JP Morgan.

Conforme lembra a Business Insider já houve um investidor de capital de risco a acreditar que numa década a amazon seria uma empresa de três biliões de dólares. Quem projectou esse número foi Chamath Palihapitiya, presidente executivo da capital de risco Social Capital, que disse assim acreditar que a empresa multiplicaria a sua capitalização cerca de 10 vezes face ao valor actual que está em cerca de 330 mil milhões de dólares. 

Amazon atinge a sua cotação mais elevada de sempre.
Amazon atinge a sua cotação mais elevada de sempre.

De acordo com a Reuters, os 10 maiores sectores representados no S&P 500 subiram, tendo sete deles valorizado, mesmo, acima de 1%, liderado pelo aumento de 1,75% do índice ligado à energia. Isto num dia em que os preços do petróleo subiram. O brent transacciona acima dos 45 dólares e o West Texas Intermediate acima dos 44 dólares. O que está a impulsionar os preços da matéria-prima é o atenuar dos receios de excesso de oferta, devido em particular às disrupções de fornecimento do Canadá, por causa do incêndio que varre algumas províncias.

Já esta noite, a primeira-ministra da província de Alberta, Rachel Notley, citada pela Lusa, assegurou que as companhias petrolíferas que suspenderam a produção na cidade Fort McMurray, por causa dos incêndios florestais, no norte do Canadá, podem reiniciar as actividades "nos próximos dias", tendo de ser tidas em conta determinadas condições, como garantir a estrada de acesso ao norte de Fort McMurray, o regresso de milhares de trabalhadores da indústria e a reabertura das habitações e os cuidados de saúde.

A época de contas trimestrais está, também, a chegar ao fim e, segundo a Reuters, as notícias acabaram por não ser tão más como se antevia. Houve mesmo, de acordo com os dados da Thomson Reuters, mais empresas a aumentar as suas estimativas do que aquelas que baixaram, e esta proporção foi mesmo a melhor desde 2011. Já depois do fecho, a Disney apresentou, no entanto, resultados que desapontaram. Também a Gap desceu 11,51% devido à queda das vendas, o que acontece pelo quinto trimestre consecutivo.

(Notícia actualizada às 22:30 com mais informações)
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