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Petróleo tira gás a Wall Street mas tecnologias mantêm Nasdaq à tona
As bolsas norte-americanas encerraram a revelar uma tendência mista, com as cotadas da energia a pressionar e as da banca e tecnologias a sustentar a negociação.
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O Dow Jones fechou a ceder 0,18% para 25.583,75 pontos e o Standard & Poor’s 500 recuou 0,05% para 2.857,70 pontos.
Já o tecnológico Nasdaq Composite avançou 0,06% para se fixar nos 7.888,33 pontos.
As bolsas do outro lado do Atlântico oscilaram em ganhos e perdas ligeiras durante toda a sessão, sem uma direcção marcada.
A contribuir para as perdas esteve sobretudo o mau desempenho do sector da energia, num dia de queda dos preços do petróleo.
As cotações do crude estiveram a ser penalizadas pela disputa comercial Washington-Pequim e nem a queda das reservas de crude nos EUA ajudou o "ouro negro" a subir.
Alguns dos itens norte-americanos aos quais a China vai impor taxas alfandegárias adicionais são produtos energéticos, como carvão e gás natural, o que descompensou este mercado.
As próprias tensões comerciais continuaram também a mexer desfavoravelmente com o sentimento dos investidores, que preferem optar pela prudência.
Os sectores tecnológico e bancário estiveram a negociar em alta, ajudando a contrabalançar o peso da energia, mas só o Nasdaq acabou por conseguir fechar no verde.
Numa altura em que está prestes a terminar a época de apresentação dos resultados trimestrais, as mais de 400 empresas que integram o S&P 500 e que já reportaram as suas contas reportaram um aumento médio de 24,1% dos lucros, contra 20,7% em inícios de Julho, segundo os dados da Thomson Reuters.