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Petróleo sustenta Wall Street com S&P 500 em novos máximos

As bolsas norte-americanas abriram em alta, impulsionadas pelo acordo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) no sentido de cortar a produção, o que levou a uma forte subida dos preços do crude e animou os títulos ligados à energia.

Reuters
30 de Novembro de 2016 às 14:54
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O Standard & Poor’s 500 segue a somar 0,42% para 2.213,98 pontos, naquele que é um novo máximo histórico, com os títulos da energia a dispararem e a animarem a negociação desta quarta-feira do outro lado do Atlântico.

 

O índice industrial Dow Jones, por seu lado, avança 0,38% para 19.195,15 pontos, e o tecnológico Nasdaq Composite valoriza 0,14% para 5.387,54 pontos.

 

Os principais índices do outro lado do Atlântico estão a ser sobretudo sustentados pelos títulos ligados à energia, depois do acordo da OPEP para cortar 1,2 milhões de barris por dia na sua produção, o que levou a uma escalada dos preços do petróleo.

 

A Marathon Oil segue a disparar 11% para 16,57 dólares, naquela que é a maior subida desde 12 de Abril. A Anadarko Petroleum, por seu turno, sobe 6,4% - o ganho mais acentuado desde 11 de Março – para 64 dólares.

 

Ainda no mesmo sector, a Halliburton dispara 7,6%, a valorização mais expressiva desde 27 de Agosto de 2015, para 51,40 dólares (o valor mais alto deste ano). Já a Transocean soma 8,7% (maior ganho desde 12 de Julho), para 11,98 dólares por acção.

 

A Laredo Petroleum segue a escalar 14% (desde 12 de Abril que não avançava tanto numa sessão) para 15,67 dólares e a ConocoPhillips está em alta de 6,4% (o maior ganho desde 28 de Setembro), a negociar nos 47,08 dólares.

 

Já ontem as praças norte-americanas estiveram a ganhar terreno, animadas pelos dados relativos ao mercado imobiliário nos EUA e também devido os números do PIB no terceiro trimestre – com o crescimento da economia norte-americana a ter quase duplicado, superando as estimativas dos analistas.

 

Os investidores estão de atenções viradas para a Reserva Federal norte-americana para verem se irá aumentar os juros directores já na reunião de 13 e 14 de Dezembro – as probabilidades médias apontadas são de 100%, contra 68% no início de Novembro.

 

A agência de rating Fitch estima, num relatório divulgado hoje, que a Fed irá subir os juros em 25 pontos base na próxima reunião e que procederá a mais dois aumentos em 2017.

 

A Fed iniciou o movimento de subida das taxas de juro em Dezembro do ano passado, tendo os juros directores aumentado para um intervalo compreendido entre 025% e 0,50% - desde Dezembro de 2008 que estavam fixados no mais baixo nível de sempre, entre 0% e 0,25%.

 

A centrar as atenções dos investidores está também o relatório do emprego nos EUA, que será divulgado na sexta-feira, 2 de Dezembro.

 

Neste mês de Novembro, que hoje termina, os principais índices bolsistas norte-americanos dispararam e atingiram máximos históricos sucessivos, dada a convicção de que o presidente eleito, Donald Trump, levará a cabo políticas de aumento da despesa pública para estimular a economia. O S&P 500 sobe 3,7% no acumulado do mês, a caminho do maior ganho mensal desde Março.

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