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Petróleo em mercado urso arrasta Wall Street para o vermelho

As bolsas norte-americanas encerraram em baixa, num dia de correcção das subidas de ontem que as tinham catapultado para novos máximos históricos. A pressionar esteve sobretudo o sector petrolífero.

Reuters
20 de Junho de 2017 às 21:34
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O Dow Jones fechou esta segunda-feira a ceder 0,29% para 21.467,14 pontos, depois de ontem ter atingido durante a sessão o valor mais alto de sempre, nos 21.528,99 pontos.

 

Por seu lado, o Standard & Poor’s 500 recuou 0,67% para 2.437,03 pontos, depois de ontem ter marcado um novo máximo de todos os tempos, na negociação intradiária, quando tocou nos 2.453,82 pontos.

 

Também o índice tecnológico Nasdaq Composite acompanhou a tendência baixista, terminando a desvalorizar 0,82% para 6.188,03 pontos. Ontem estabeleceu um recorde de fecho, mas o seu máximo histórico manteve-se no valor fixado no dia 9 de Junho, nos 6.341,70 pontos.

 

Os títulos ligados às matérias-primas continuaram a perder terreno, numa altura em que os preços do petróleo prosseguem o movimento de queda nos principais mercados internacionais, tendo esta terça-feira descido para mínimos de sete meses.

 

A penalizar a matéria-prima continuam os receios de excesso de oferta, numa altura em que vários países exportadores incrementam o ritmo de extracção, com especial relevo para a Líbia – que subiu a sua produção para o valor mais elevado em quatro anos.

 

Estas preocupações levaram os preços a cair perto de 20% desde Agosto, o que significa que o crude está em "bear market" (mercado urso).

Quando temos um mercado urso, significa que está em queda – e os investidores que acreditam que as praças accionistas estão em baixa são também considerados ursos (pois estão em modo "bearish").

 

E porquê o urso? Porque ataca de cima para baixo, com as suas garras, provocando um movimento descendente. Entra-se em "mercado urso" quando um título, índice ou outro activo regista uma queda de pelo menos 20% face ao anterior máximo.

 

O índice sectorial do S&P para a energia foi o mais débil dos 11 sectores da Standard & Poor’s, ao cair 1%.

 

Nas tecnologias, a Amazon foi dos títulos que mais pressionou, com um recuo de 1,1% depois das notícias sobre uma incursão da Amazon.com no retalho do segmento da moda. 

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