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Abertura dos mercados: Petróleo em mínimos continua a penalizar bolsas

As bolsas europeias estão a negociar em queda pela segunda sessão consecutiva, penalizados pelo petróleo, que continua no vermelho, em mínimos de sete meses. Os juros portugueses descem antes do leilão.

Reuters
21 de Junho de 2017 às 09:21
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Os mercados em números

PSI-20 desce 0,67% para 5.262,70 pontos

Stoxx 600 perde 0,66% para 386,66 pontos

Nikkei desvalorizou 0,45% para 20.138,79 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos recuam 0,9 pontos base para 2,865%

Euro cai 0,01% para 1,1135 dólares

Petróleo em Londres desce 0,28% para 45,89 dólares o barril

Bolsas europeias penalizadas pelo petróleo

As bolsas europeias estão a negociar em queda esta quarta-feira, 21 de Junho, pela segunda sessão consecutiva, penalizadas pelas cotadas do sector da energia, que acompanham a descida dos preços do petróleo nos mercados internacionais.

Além da energia, também a banca e o sector automóvel estão a contribuir para a desvalorização de 0,66% do índice de referência para a Europa, o Stoxx600, que negoceia nos 386,66 pontos.

Na bolsa nacional, o PSI-20 desce 0,67% para 5.262,70 pontos, com todas as cotadas em queda à excepção da Novabase e Ibersol. As que mais penalizam são o BCP, com uma descida de 1,04% para 23,75 cêntimos, e a EDP, que perde 0,82% para 3,024 euros.

Juros portugueses em queda ligeira antes de leilão

Os juros da dívida portuguesa estão em queda ligeira, no dia em que o Tesouro vai regressar ao mercado para colocar dívida de curto prazo.


O IGCP pretende arrecadar entre 1.000 e 1.250 milhões de euros, com títulos com maturidade em 22 de Setembro de 2017 e 18 de Maio de 2018, anunciou a instituição. Esta será a primeira emissão após o comentário da Fitch para Portugal, na última sexta-feira, quando a agência de rating elevou o "outlook" da dívida soberana de 'estável' para 'positivo'.

 

A ‘yield’ associada às obrigações a dez anos cai 0,9 pontos base para 2,865%, acompanhando o alívio que se regista na generalidade dos parceiros do euro. Em Espanha, os juros descem 2,3 pontos para 1,362%, na Alemanha recuam 1,3 pontos para 0,249% e em Itália cedem 1,0 ponto para 1,900%.

 

Dólar quase inalterado após duas sessões de ganhos

O índice que mede o desempenho do dólar face às principais congéneres mundiais está praticamente inalterado, após duas sessões de subidas. Na terça-feira, a moeda norte-americana foi animada pelas declarações do presidente da Reserva Federal de Nova Iorque, William Dudley, que revelou, segundo a Bloomberg, que está confiante de que a expansão da economia tem espaço para continuar e que a subida dos salários deverá acelerar.

Petróleo prolonga perdas

O petróleo continua a negociar em queda nos mercados internacionais, no valor mais baixo dos últimos sete meses, devido aos receios de excesso de oferta. Isto numa altura em que vários países exportadores estão a aumentar o ritmo de extracção - com especial relevo para a Líbia – arriscando minar os esforços da OPEP para reduzir a produção.

Estas preocupações estão a levar os preços a cair perto de 20% desde Agosto, o que significa que o crude está a entrar em "bear market" (mercado urso).

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, perde 0,57% para 43,26 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, desvaloriza 0,72% para 45,69 dólares. 

Ouro em mínimos de mais de um mês

O ouro está a negociar em alta ligeira com uma subida de 0,22% para 1.245,80 dólares por onça. Contudo, o metal amarelo já atingiu hoje os 1.241,34 dólares, o valor mais baixo desde 17 de Maio.

A penalizar o metal precioso estão as notícias que apontam para que os fundos de cobertura de risco ("hegde funds") estejam a sair do ouro numa altura de acalmia nos mercados financeiros devido à menor incerteza política na Europa. A prata, por seu lado, ganha 0,04% para 16,4725 dólares.  

 

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