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Perspetivas de juros inalterados pesam mais que Israel e animam Wall Street

Os comentários de diferentes membros da Reserva Federal (Fed) dos EUA sobrepuseram-se à incerteza criada pela escalada de tensão entre o grupo Hamas e Israel e deram gás às bolsas norte-americanas.

A bolsa dos EUA teve um fim de semana prolongado devido ao feriado do Memorial     Day, que se seguiu a uma semana com saldo positivo.
Carlo Allegri/Reuters
09 de Outubro de 2023 às 21:18
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As bolsas norte-americanas fecharam em terreno positivo, escapando à aversão ao risco que dominou a abertura da sessão.

O S&P 500, referência para a região, valorizou 0,63% para 4.335,66 pontos, o industrial Dow Jones somou 0,59% para 33.604,65 pontos, e o tecnológico Nasdaq Composite cresceu 0,39%, para 13.484,24 pontos.

A dar força aos índices estiveram as declarações de membros da Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos, que aumentaram a expectativa de que o banco central poderá evitar subir novamente as taxas de juro este ano. 

Philip Jefferson, vice-presidente do "board" da Fed, disse que os governadores estão em posição de "proceder cautelosamente" após o recente agravamento das "yields" das obrigações do Tesouro. Também Lorie Lorgan, presidente da Fed de Dallas, disse que a recente subida das taxas de juros a longo prazo poderá levar a uma menor necessidade de novo aperto monetário.

"O argumento mudou. A probabilidade de um novo aumento [dos juros] desceu dramaticamente desde sexta-feira", afirmou Andrew Brenner, responsável pela unidade de ativos de rendimento fixo na NatAlliance Securities, à Bloomberg.

As declarações dos membros do banco central norte-americano sobrepuseram-se assim aos receios em torno do conflito no Médio Oriente, que ganhou uma nova dimensão depois do ataque do grupo islâmico Hamas a Israel.

Mas apesar de Wall Street ter escapado às perdas observadas na Europa, a escalada de tensão entre as forças armadas israelitas e o Hamas vão continuar a centrar as atenções dos investidores, uma vez que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, garantiu esta segunda-feira que a retaliação "ainda só começou".




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