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Novas tensões comerciais com a China quebram Wall Street em dia de bruxaria
As principais bolsas norte-americanas abriram em baixa, penalizadas pelo anúncio dos EUA da imposição de tarifas sobre importações de produtos chineses avaliados em 50 mil milhões de dólares. E já a partir de 6 de Julho. Pequim já prometeu retaliar de forma equivalente.
O Dow Jones segue a ceder 0,71% para 25.997,73 pontos e o Standard & Poor’s 500 recua 0,40% para 2.771.16 pontos. Por seu lado, o índice tecnológico Nasdaq Composite desvaloriza 0,49%, a valer 7.723,61 pontos.
Os investidores do outro lado do Atlântico voltam a sentir os receios de uma possível guerra comercial, depois de a Casa Branca ter anunciado que a partir de 6 de Julho vai avançar com as prometidas tarifas aduaneiras sobre a entrada de produtos chineses nos EUA, num valor que ascenderá a 50 mil milhões de dólares.
Pequim já reagiu, tendo dito que a sua resposta será imediata e equivalente. A China tinha já dito que imporia tarifas alfandegárias na mesma proporção sobre produtos norte-americanos.
O presidente norte-americano, Donald Trump, declarou que será imposta uma tarifa de 25% sobre uma lista inicial de produtos chineses estrategicamente importantes e que decretará medidas adicionais se Pequim retaliar.
A sessão de hoje deverá ser de maior volatilidade, já que se trata de dia de bruxaria quádrupla ("quadruple witching") nos mercados de ambos os lados do Atlântico. Isto acontece quando se dá o vencimento simultâneo de quatro contratos: futuros e opções sobre índices e acções, tanto nos EUA como na Europa.
Trata-se de um dia historicamente mais volátil, especialmente na última hora de negociação, porque os investidores que precisam de fechar posições podem movimentar o mercado a qualquer preço, levando as cotações a oscilarem erraticamente.
O ‘quadruple witching’ ocorre quatro vezes por ano, nas terceiras sextas-feiras dos meses de Março, Junho, Setembro e Dezembro.
(Notícia em actualização)