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Nasdaq estreia semana com novo recorde à boleia da Tesla

As bolsas de Nova Iorque encerraram mistas a sessão inaugural da semana, com o Dow Jones a deslizar, enquanto o S&P e o Nasdaq fecharam positivos. O índice tecnológico fixou novo máximo histórico num dia em que a Tesla disparou mais de 11%.

Reuters
17 de Agosto de 2020 às 21:18
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A semana em Wall Street arrancou com saldo positivo para o S&P 500, que continua a "flirtar" com os máximos históricos alcançados em fevereiro. O Dow Jones cedeu ligeiramente, mas foi o Nasdaq quem captou as atenções.

O índice tecnológico fechou a ganhar 1,00%, nos 11.129,73 pontos, um novo máximo de fecho. Pelo caminho o Nasdaq tocou um novo recorde no intraday ao atingir os 1.140,34 pontos. O índice já valorizou mais de 24% desde o início do ano.

A impulsionar o índice esteva a Tesla, que hoje acelerou mais de 11%, tendo fixado um novo recorde histórico nos 1.845,86 dólares. A empresa liderada por Elon Musk está a beneficiar do "stock split" que anunciou e que concederá aos detentores de ações a 21 de agosto quatro ações adicionais. Desde o anúncio da operação, as ações valorizaram mais de 33%. 

A fabricante automóvel viu também a Wedbush Securities rever em alta o preço-alvo de 1.800 para 1.900 dólares, uma decisão justificada com as boas indicações das operações da Tesla na China, quer em termos de vendas quer em termos de produção.

Também pela positiva destacaram-se as ações da JDcom e da Nvidia, com subidas superiores a 7% e 6%, respetivamente. 

O S&P 500 avançou 0,27%, para os 3.381,99 pontos, tendo durante breves momentos cotado acima do recorde de fecho fixado em fevereiro, antes de ceder algum terreno. Entre as cotadas do índice, destacaram-se a General Motors com um ganho de mais de 7%, enquanto o setor da aviação registou as maiores quedas, como foram os casos da Boeing, Delta Air Lines e United Air Lines.

O Dow Jones acabou o dia a perder 0,31%, nos 27.844,91 pontos, penalizado pelas quedas de cotadas como a American Express, Goldman Sachs e Exxon Mobil. Os títulos da banca foram pressionados após ser conhecido que Warren Buffet estava a vender ações para apostar numa empresa ligada ao ouro.
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