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Nasdaq atinge novo máximo com Facebook a disparar 7% e Microsoft 3,5%

As bolsas dos Estados Unidos abriram em queda, com exceção do tecnológico Nasdaq, que está a ser animado pelas contas de empresas como o Facebook e a Microsoft.

Reuters
25 de Abril de 2019 às 14:55
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As bolsas dos Estados Unidos abriram a sessão desta quinta-feira, 25 de abril, sem uma tendência definida, com os investidores a digerirem uma série de resultados de empresas relativos ao primeiro trimestre.

Neste arranque de sessão destaca-se o setor tecnológico, com o Nasdaq a valorizar 0,45% para 8.136,68 pontos - um novo máximo histórico - animado pelas contas de empresas como a Microsoft e o Facebook.

O industrial Dow Jones desce 0,85% para 26.370,91 pontos e o S&P500 desliza 0,21% para 2.920,42 pontos.

A Microsoft valoriza 3,47% para 129,31 dólares, depois de ter anunciado ontem que fechou o trimestre com lucros de 8,8 mil milhões de dólares, ou 1,14 dólares por ação, quando as estimativas apontavam para um resultado líquido de 1 dólar por ação. Também as receitas ultrapassaram as projeções, com um aumento de 14% para 30,6 mil milhões de dólares no trimestre que terminou a 31 de março.

Também o Facebook dispara 6,97% para 195,31 dólares, a reagir aos lucros e receitas acima do esperado. A rede social liderada por Mark Zuckerberg alcançou lucros de 2,43 mil milhões de dólares entre janeiro e março e viu as receitas aumentarem 26% para 15,1 mil milhões de dólares.

Em sentido contrário, os títulos da Tesla recuam 0,92% para 256,29 dólares, penalizados pelos prejuízos superiores ao que os analistas projetavam.  A fabricante de carros elétricos fechou o primeiro trimestre com prejuízos de 702,1 milhões de dólares, ou 4,10 dólares por ação, o que compara com as perdas de 709,6 milhões registadas no mesmo período do ano passado.

 

Numa base ajustada, os prejuízos foram de 2,90 dólares por ação, muito acima das estimativas dos analistas que apontavam para 0,69 dólares. Também as receitas, de 4,54 mil milhões de dólares, foram inferiores ao esperado pelos analistas, que projetavam um total de 5,19 mil milhões de dólares.

 

Após a apresentação das contas, o CEO da Tesla, Elon Musk, sugeriu que pode estar iminente um aumento de capital e antecipou um regresso aos lucros no terceiro trimestre deste ano. Em relação aos próximos três meses, os prejuízos serão "significativamente" menores do que os registados entre janeiro e março, assegurou.

A penalizar o sentimento dos investidores estão ainda os dados sobre a evolução do mercado de trabalho, que foram conhecidos antes da abertura do mercado.

De acordo com o Departamento do Trabalho, o número de pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos aumentou em 37 mil na semana passada, para 230 mil, a maior subida desde 2017.

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