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Mota-Engil dispara mais de 4% mas não trava descida do PSI-20

A bolsa nacional está a negociar em queda ligeira, penalizada sobretudo pela Galp e pela Sonae. Do lado das subidas destaca-se a Mota-Engil, que dispara mais de 4%.

Tiago Sousa Dias
27 de Agosto de 2020 às 08:17
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A bolsa nacional abriu em queda ligeira esta quinta-feira, 27 de agosto, com o PSI-20 a desvalorizar 0,08% para 4.386,98 pontos. Das 18 empresas que formam o principal índice nacional, cinco estão em alta, oito em queda e cinco inalteradas.

 

Na Europa, os principais índices seguem sem uma tendência definida, numa altura em que os investidores aguardam pelo discurso do presidente da Fed, Jerome Powell, que falará no encontro anual de Jackson Hole sobre a revisão do quadro de política monetária do banco central.

 

Por cá, as perdas estão a ser lideradas pela Galp Energia e pela Sonae. A petrolífera cai 1,15% para 9,108 euros enquanto a Sonae recua 0,65% para 61 cêntimos, depois de ter revelado ontem que fechou o primeiro semestre de 2020 com prejuízos de 75 milhões de euros.

 

A empresa referiu que a evolução do resultado líquido é explicada "exclusivamente pela pandemia Covid-19, com registo prudente de contingências contabilísticas (non-cash)", nomeadamente as provisões registadas no primeiro trimestre, no montante de 76 milhões de euros, e a redução da avaliação de ativos imobiliários da Sonae Sierra no segundo trimestre, naquele que foi "um efeito não monetário que pressionou o resultado da Sonae para um valor negativo de 16 milhões de euros" no segundo trimestre.

 

Em queda seguem também a EDP Renováveis, que desliza 0,28% para 14,40 euros, a Navigator, a perder 0,62% para 2,240 euros, e a Altri, a desvalorizar 0,71% para 4,220 euros.

 

Do lado dos ganhos destaca-se a Mota-Engil com uma valorização de 4,14% para 1,508 euros, depois de ter anunciado, antes da abertura do mercado, que a quarta maior construtora do mundo, a CCCC, vai adquirir uma posição na empresa à holding da família Mota e participar num aumento de capital, assegurando mais de 30% do grupo. A Mota Gestão e Participações reduz para 40%.

 

O acordo foi conhecido minutos antes de a Mota-Engil revelar que registou prejuízos de 5 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, o que compara com lucros de 8 milhões no mesmo período de 2019.

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