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Mercado à espera de "guidance" deixa Wall Street em suspenso
Os principais índices nova iorquinos encerraram em ligeira alta esta sexta-feira, à espera de mais direção. Com a época de resultados a ficar para trás e a Fed em pausa, os investidores procuram novos catalisadores.
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Os principais índices em Wall Street encerraram com subidas pouco expressivas, numa altura em que as "yields" da dívida soberana dos Estados Unidos continuam a aliviar, com os dados económicos mais recentes a fomentarem expectativas de uma Reserva Federal mais "dovish" em 2024.
Ainda assim, a incerteza sobre quando vão acontecer os primeiros cortes das taxas de juro de referência está a gerar alguma incerteza no mercado.
O S&P 500, referência para a região, subiu 0,13% para 4.514,02 pontos, o industrial Dow Jones avançou 0,01% para 34.947,28 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite somou 0,08% para 14.125,48 pontos.
Os três principais índices nova-iorquinos resgistam, assim, a terceira semana consecutiva de ganhos, sustentados pelos índices de preços no consumidor e no produtor, que mostram uma menor pressão inflacionista na economia dos EUA.
A pressionar o Nasdaq, índice tecnológico por excelência, está a Applied Materials que perdeu 4,02%, depois de notícias terem dado conta de que a fabricante de semicondutores está sob investigação do Departamento de Justiça dos EUA.
Nos maiores movimentos de mercado esteve a Gap, que escalou 30,58%, depois de a retalhista ter apresentado resultados do terceiro trimestre melhores do que esperado, devido a uma melhoria das vendas da marca Old Navy e uma redução dos custos nas cadeias de fornecimento.
Por sua vez, o Manchester United pulou 7,81% para 19,88 dólares, após ter sido divulgado pelos media que o clube inglês detido por norte-americanos está perto de finalizar um acordo com o multimilionário Jim Ratcliffe que avalia cada ação a 33 dólares.
Já a ChargePoint Holdings afundou 35,46%, depois de a empresa de carregamentos para veículos elétricos ter reduzido as estimativas para as receitas no terceiro trimestre e ter anunciado um novo CEO.
Os investidores estão ainda a avaliar as palavras de Michael Barr, o vice-presidente de supervisão da Reserva Federal, que afirmou que a Fed está perto ou já atingiu o pico das taxas de juro. Em sentido oposto, o presidente da Fed de San Francisco, Mary Daly, e de Boston, Susan Collins, destacaram que são necessários mais sinais de que a inflação está a arrefecer.
"Fizemos um longo caminho. Precisamos de digerir alguns dos últimos movimentos e olhar para a frente e perceber qual será o próximo catalisador. A época de resultados já passou. A Fed está em pausa e vai continuar a estar em dezembro. O mercado acionista está agora à procura de 'guidance'", descreveu à Reuters o analista Jack McIntyre da Brandywine Global.
Ainda assim, a incerteza sobre quando vão acontecer os primeiros cortes das taxas de juro de referência está a gerar alguma incerteza no mercado.
Os três principais índices nova-iorquinos resgistam, assim, a terceira semana consecutiva de ganhos, sustentados pelos índices de preços no consumidor e no produtor, que mostram uma menor pressão inflacionista na economia dos EUA.
A pressionar o Nasdaq, índice tecnológico por excelência, está a Applied Materials que perdeu 4,02%, depois de notícias terem dado conta de que a fabricante de semicondutores está sob investigação do Departamento de Justiça dos EUA.
Nos maiores movimentos de mercado esteve a Gap, que escalou 30,58%, depois de a retalhista ter apresentado resultados do terceiro trimestre melhores do que esperado, devido a uma melhoria das vendas da marca Old Navy e uma redução dos custos nas cadeias de fornecimento.
Por sua vez, o Manchester United pulou 7,81% para 19,88 dólares, após ter sido divulgado pelos media que o clube inglês detido por norte-americanos está perto de finalizar um acordo com o multimilionário Jim Ratcliffe que avalia cada ação a 33 dólares.
Já a ChargePoint Holdings afundou 35,46%, depois de a empresa de carregamentos para veículos elétricos ter reduzido as estimativas para as receitas no terceiro trimestre e ter anunciado um novo CEO.
Os investidores estão ainda a avaliar as palavras de Michael Barr, o vice-presidente de supervisão da Reserva Federal, que afirmou que a Fed está perto ou já atingiu o pico das taxas de juro. Em sentido oposto, o presidente da Fed de San Francisco, Mary Daly, e de Boston, Susan Collins, destacaram que são necessários mais sinais de que a inflação está a arrefecer.
"Fizemos um longo caminho. Precisamos de digerir alguns dos últimos movimentos e olhar para a frente e perceber qual será o próximo catalisador. A época de resultados já passou. A Fed está em pausa e vai continuar a estar em dezembro. O mercado acionista está agora à procura de 'guidance'", descreveu à Reuters o analista Jack McIntyre da Brandywine Global.