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Membros da Fed mais "hawkish" penalizam Wall Street

Os comentários do presidente da Fed de Minneapolis que admite que o banco central dos EUA possa vir a não realizar nenhum corte de juros este ano pesou nos principais índices do lado de lá do Atlântico.

Apesar da desaceleração económica, a maioria das projeções antecipa ganhos em Wall Street em 2024.
Brendan McDermid/Reuters
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Apesar de terem iniciado a sessão em alta, os principais índices em Wall Street encerraram o dia em terreno negativo esta quinta-feira, com os investidores a avaliarem comentários de membros da Reserva Federal norte-americana sobre o curso da política monetária.

O S&P 500, referência para a região, perdeu 1,23% para 5.147,21 pontos, o tecnológico Nasdaq Composite recuou 1,4% para 16.049,08 pontos e o industrial Dow Jones desceu 1,35% para 38.596,98 pontos.

O presidente da Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, afirmou hoje que na última reunião da Reserva Federal tinha apontado para dois cortes de juros este ano, mas que se inflação continuar em níveis elevados nenhuma descida poderá ser necessária este ano.

Ainda esta quinta-feira, o presidente da Fed de Richmond, Thomas Barkin, tinha afirmado que o banco central "tem tempo para as nuvens passarem" antes de começar a cortar juros.

Os comentários dos membros do banco central dos EUA sobrepuseram-se aos números de pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos na semana passada que aumentaram mais do que o esperado e atingiram o valor mais elevado desde finais de janeiro. Estes dados demonstram uma menor robustez do mercado laboral.

De acordo com dados a Reuters, os "traders" estimam em 63% a possibilidade de a Fed cortar juros em 25 pontos base em junho. Relativamente ao encontro de maio, é dado como praticamente certo que as taxas diretoras se mantenham inalteradas.

Entre os principais movimentos de mercado, a Levi Strauss pulou mais de 12% após ter ultrapassado as estimativas dos analistas em termos de resultados do primeiro trimestre e ter atualizado em alta a sua estimativa de lucros anuais, justificando a revisão com cortes de custos e menos descontos.

Os investidores viram agora atenções para os números da taxa de desemprego e da criação de emprego nos EUA, referentes a março, que serão divulgados esta sexta-feira.
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