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Máximos do BCP e da Sonae mantêm bolsa em alta

O PSI-20 resiste à tendência negativa que já se regista nas praças europeias, com o índice português a ser apoiado nos ganhos do BCP e da Sonae.

Pedro Catarino/CM
05 de Dezembro de 2017 às 11:02
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A bolsa nacional está a valorizar pela segunda sessão consecutiva, contrariando a tendência negativa que se regista das principais praças europeias, que aliviam dos ganhos motivados pela aprovação da reforma fiscal nos Estados Unidos.

 

O PSI-20 avança 0,32% para 5.380,78 pontos, com 11 cotadas em alta, cinco em queda e duas sem variação. O índice português atingiu esta manhã o valor mais elevado desde 3 de Novembro.

 

Depois dos máximos históricos de ontem em Wall Street, os índices de acções europeus estão em terreno negativo, pressionados pelas mineiras e pelas tecnológicas. Os traders citados pela Bloomberg dão conta que os investidores estão baixar o peso das tecnológicas na sua carteira, pois este é o sector com melhor desempenho em 2017. Em contrapartida estão a apostar no sector financeiro, que é o que mais terá a beneficiar com o maior corte de impostos nos Estados Unidos em 30 anos.

 

Este movimento está a ter reflexos na bolsa nacional, com o Banco Comercial Português a valorizar 0,54% para 0,2613 euros. O banco liderado por Nuno Amado já ficou esta manhã um máximo desde Agosto de 2016 nos 0,2635 euros, acumulando uma subida de 41,87% desde o início do ano.

 

A Sonae SGPS também está a renovar máximos desde Março de 2016, com as acções a subirem 1,04% para 1,068 euros. Ainda no retalho a Jerónimo Martins valoriza 0,62% para 16,275 euros.


"O PSI-20 segue em contra-ciclo com as restantes praças europeias, não estando para já a ser afectado pelo atraso nas negociações do Brexit. Todas as bolsas reagiram negativamente a este atraso, visto que, as divergências entre UE e Reino Unido são cada vez maiores", refere João Tenente, gestor da corretora XTB. 

  

Os ganhos do PSI-20 são ainda sustentados pela valorização da REN e da Mota-Engil. A empresa liderada por Rodrigo Costa valoriza 0,75% para 2,545 euros, neste que é o penúltimo dia do período de subscrição das novas acções no aumento de capital de 250 milhões de euros que a empresa está a realizar e conta com a participação de mais de 70% dos accionistas. A construtora soma 1,43% para 3,545 euros.

 

Fora do PSI-20, o BPI cede 1,05% para 1,135 euros apesar de o CaixaBI ter elevado o preço-alvo das acções do banco em 8,7%, para 1,25 euros. A Cofina desvaloriza 2,58% para 0,453 euros depois do mesmo banco de investimento ter cortado a recomendação das acções para "reduzir".

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