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Máximo de mais de um mês da EDP suporta subida do PSI-20

A boa prestação de hoje da empresa liderada por António Mexia, depois dos resultados apresentados ontem, impulsionou a praça portuguesa que terminou a semana a subir ligeiramente. Em termos semanais, o PSI-20 desvalorizou cerca de 1%.

A EDP, liderada por António Mexia, ainda é a empresa do PSI-20 com maior dívida, mas tem vindo a reduzi-la.
Miguel Baltazar
08 de Maio de 2020 às 16:42
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O índice PSI-20 terminou a última sessão desta semana a subir 0,42% para os 4.238,40 pontos, impulsionado pela boa prestação da EDP - Energias de Portugal, num dia em que nove cotadas valorizaram, uma terminou estável e as restantes oito perderam fôlego.

Lá fora, o acalmar de tensões na relação sino-americana animou as praças europeias, enquanto os Estados Unidos e a China estão em conversações para melhorar a economia e saúde pública em ambos os territórios, mesmo depois das acusações feitas por Washington, na semana passada, sobre uma possível criação chinesa em laboratório do novo coronavírus.

Apesar desta reaproximação entre as duas maiores economias do mundo, aos investidores não passaram despercebidos os dados do emprego nos Estados Unidos. O departamento do trabalho norte-americano anunciou que a taxa de desemprego mais do que triplicou em abril para os 14,7%, depois de em fevereiro ter registado o valor mínimos dos últimos 50 anos nos 3,5%.

Por cá, a 
cotada liderada por António Mexia conseguiu liderar os ganhos na praça portuguesa ao valorizar 6,12% para os 4,124 euros por ação, o que representa um máximo desde meados de março. A EDP é das poucas cotadas do PSI-20 que está a acumular ganhos em 2020. Este ano os títulos valorizam mais de 6%, sendo que só a EDP Renováveis regista um desempenho superior.

 

A sua subida de hoje também ajuda a consolidar o estatuto de cotada mais valiosa da praça portuguesa, com uma capitalização bolsista de 15 mil milhões de euros. 


Ontem a EDP anunciou após o fecho da sessão que encerrou o primeiro trimestre com um resultado líquido de 146 milhões de euros, o que representa um aumento de 45% face ao mesmo período do ano anterior. 

A subir esteve também a Mota-Engil, com um ganho de 2,99% para os 1,102 euros por ação, apesar das posições curtas na construtora terem subido para máximos de janeiro de 2018 nos 0,98%, segundo a CMVM. 

No lado das quedas, estiveram empresas como a Nos (-1,75%) e a Galp (-1,16%). O BCP também recuou 0,21% para os 9,52 cêntimos por ação.

Semana negativa para PSI-20
Apesar da subida desta sexta-feira, a praça portuguesa teve uma má prestação no acumular da semana ao registar uma perda de 1,07%.

Entre as maiores quedas semanais estão cotadas como o BCP (-6,67%), a Mota-Engil (-4,17%) e a Sonae (-2,93%). Do lado oposto estiveram apenas três cotadas: EDP (+7,12%), Novabase (+1,11%) e a Jerónimo Martins (+0,23%).

Este cenário negativo na semana terminada a 8 de maio, contrastou com o verificado na Europa, com o Stoxx 600 a conhecer uma valorização acima de 1%.
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