A bolsa de Lisboa arrancou esta quarta-feira pintada de vermelho, com o índice de referência, o PSI, a cair 0,80% para 6.653,23 pontos, seguindo a tendência negativa das principais praças europeias. Das 16 principais cotadas, 11 estavam a desvalorizar na abertura da sessão, quatro mantinham-se inalteradas e apenas uma - a Ibersol - registava ganhos.

As perdas são lideradas pela Mota-Engil, que caía 2,10% para 2,986 euros, atingindo assim mínimos de 17 de novembro de 2023. As quedas estendem-se, no entanto, a todos os pesos-pesados da bolsa nacional.

O BCP perdia 1,36% para 0,4054 euros e a Jerónimo Martins desvalorizava 1,12% para 16,76 euros. Em quarto lugar surge a Galp, a cair 0,94% para 17,865 euros, tocando mínimos de 19 de abril - a petrolífera tem sido castigada pela queda acentuada dos preços do petróleo, que estão a ser pressionados pela possibilidade de um retomar da produção de crude na Líbia. Na terça-feira, o crude ficou abaixo dos 75 dólares por barril, eclipsando os ganhos deste ano. Hoje, os preços do petróleo seguem em queda, ainda que menos acentuada.

Também o grupo EDP começou as negociações em baixa, com a Renováveis a cair 0,90% para 14,25 euros e a casa-mãe a perder 0,47% para 3,782 euros. Ainda a desvalorizar estavam a Navigator (-0,93%), a Altri (-0,79%), Nos (-0,70%), Corticeira Amorim (-0,44%) e REN (-0,42%).

Sonae, Semapa, Greenvolt e CTT mantinham-se inalteradas.

A única cotada em terreno positivo na abertura da bolsa de Lisboa era  Ibersol, que avançava 0,28% para 7,26 euros.

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