Notícia
Marcha atrás de Trump não assusta Wall Street
As bolsas norte-americanas conseguiram recuperar da quebra registada na abertura. Apesar de não ser grande o fôlego, mantiveram o percurso positivo.
Os principais índices do outro lado do Atlântico abriram em baixa ligeira, a corrigirem da escalada das últimas sessões que os levaram a marcar sucessivos máximos históricos. Durante toda a sessão negociaram entre subidas e descidas e acabaram por conseguir ficar à tona quando a jornada terminou.
O Dow Jones somou 0,02% 27.681,24 pontos. Já o S&P 500 ganhou 0,26% para 3.093,08 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite avançou 0,48% para 8.475,31 pontos.
A impulsionar a tendência dos últimos dias esteve o otimismo no que diz respeito à frente comercial EUA-China.
Depois do anúncio de que Washington e Pequim vão assinar um acordo comercial parcial (de "fase um"), provavelmente em dezembro, ontem foi avançado que ambas as partes vão começar também a retirar faseadamente as tarifas aduaneiras impostas ao longo do último ano e meio – o que empolgou os investidores.
No entanto, hoje os EUA contrariaram essas informações, com Donald Trump a dizer que não existe qualquer entendimento com a China sobre a retirada das taxas alfandegárias. Foi o suficiente para uma quebra de Wall Street na abertura, mas a tendência acabou por ser não ser duradoura, com toda a ambiência de otimismo a prevalecer no sentimento dos consumidores.
A contribuir para o bom momento em Wall Street têm estado também os resultados acima do esperado de cotadas de peso, bem como indicadores económicos mais robustos – que afastam os receios de contração económica.