A dona de várias praças europeias (incluindo a bolsa de Lisboa), a Euronext, viu os lucros crescerem 15,6% no segundo trimestre, para 165,2 milhões de euros, de acordo com o comunicado enviado pela empresa.

Por sua vez, o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, amortizações e depreciações( aumentou 18,8% para 256,8 milhões de euros. Para este resultado contribuiu, por um lado, um "controlo dos custos", conjugado com um aumento da receitas, que cresceram 12,2% para 412,9 milhões de euros, batendo assim um recorde.

As receitas de custódia e liquidação cresceram para 69,7 milhões de euros, uma subida de 9,4%, em termos homólogos, impulsionadas pelo aumento dos ativos sob custódia, atividades de emissão dinâmicas e maior atividade de liquidação.

Por sua vez, os montantes arrecadados com os segmentos da compensação escalaram 33,2% e 20,7% para 39,2 milhões de euros e 142,7 milhões de eiros respetivamente.

As receitas dos serviços de dados avançados cresceram 5,4% para 60,0 milhões de euros (+5,4%)," impulsionadas pela procura contínua de dados de negociação de renda fixa e de energia, pela expansão comercial da oferta de produtos analíticos e pela utilização dinâmica não profissional", justifica a Euronext.

Além disso, a dona de várias bolsas europeias faturou 58,4 milhões de euros  com a entrada de novos emitentes, um aumento de 5,9% face ao mesmo período do ano passado.

A Euronext destaca "a  atividade dinâmica de cotação de dívida, cujas receitas cresceram 16,8% desde o segundo trimestre de 2023 para 10,8 milhões de euros, resultantes da atividade dinâmica de emissão de dívida".

A Euronext manteve a sua posição de liderança na Europa na cotação de ações com 14 novas empresas neste trimestre, um terço das quais internacionais, e na cotação de dívida a nível global, incluindo em obrigações ESG.