A Bolsa de Valores de Lisboa e Porto (BVLP) fechou em queda generalizada, com o PSI20 a cair 1,62% e o PSI30 a recuar 1,60%. A Pararede perdeu mais de 18%, com 6 empresas do principal índice nacional a negociarem em mínimos.

O PSI20 terminou a marcar 9.586,06 pontos e o PSI30 registou 4.340,14 pontos enquanto o Euro Stoxx 50, índice que inclui as 50 maiores empresas europeias recuava 3,14% para os 3.864,08 pontos. O norte-americano Nasdaq perdia 5,44% para os 1.685,95 pontos e o industrial Dow Jones ganhava 2,41% para os 9.542,25 pontos.

A Pararede encerrou a perder 18,45% para os 1,37 euros (275 escudos), depois de ter estado em consolidação de preços enquanto a Impresa encerrou a sessão a cotar nos 3,61 euros (724 escudos), o que representa uma queda de 10,20%, depois de cotar no mínimo de 3,54 euros (710 escudos). A NovaBase desvalorizou 6,98% para os 10 euros (2.005 escudos).

«Quando há um fenómeno global ninguém fica completamente imune e esperamos que seja um fenómeno passageiro, mas a nossa estratégia não pode mudar face a um melhor ou pior desempenho bolsista», afirmou Rogério Carapuça, presidente da Novabase, ao Canal de Negócios.

A Portugal Telecom (PT) desceu 3,13% para os 9,30 euros (1.864 escudos) enquanto a Telecel Vodafone caiu 0,09% para os 11,26 euros (2.257 escudos). A Sonae.com, detentora de uma participação na operador Optimus, derrapou 2,04% para marcar 4,81 euros (964 escudos), após negociar nos 4,60 euros (922 escudos), valor mais baixo de sempre.

A PT Multimedia deslizou 2% para cotar nos 15,70 euros (3.148 escudos), depois de atingir hoje um mínimo histórico de 15,50 euros (3.107 escudos). A participada do Grupo PT para a área da Internet, a PTM.com, manteve-se no preço de fecho da sessão de ontem nos 3,90 euros (782 escudos).

A Electricidade de Portugal (EDP) limitou as perdas ao avançar 1% para os 3,03 euros (607 escudos), no dia em que o jornal espanhol «CincoDías» noticiou que a eléctrica nacional demonstrou interesse em realizar um acordo sobre o controlo da Hidrocantábrico.

A Sonae SGPS desvalorizou 5,45% para um novo mínimo das últimas 52 semanas, a cotar nos 1,04 euros (209 escudos), no que foi acompanhada pelas Sonae 2000, que fecharam a cair 3,77% para os 1,02 euros (204 escudos).

O Banco Comercial Português (BCP) perdeu 0,78% para os 5,07 euros (1.016 escudos) e o Banco Espírito Santo (BES) desceu 1,50% para marcar 16,40 euros (3.288 escudos).

No retalho, a Jerónimo Martins valorizou 1,04% para os 7,78 euros (1.560 escudos) e a Modelo Continente diminuiu 4,19% para os 2,06 euros (413 escudos).

A Portucel caiu 6,67% para os 1,12 euros (225 escudos), depois de atingir o mínimo nos 1,11 euros (223 escudos) enquanto a Efacec ganhou 4,77% para os 5,05 euros (1.012 escudos), depois de negociar nos 4,70 euros (942 escudos), o valor mais baixo das últimas 52 semanas.