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Lisboa cai sem liquidez com subsidiárias da PT em mínimos

A Bolsa de Valores de Lisboa e Porto (BVLP), às 12h30, tinha invertido a tendência de subida registada na abertura da sessão, em linha com o resto da Europa. O PSI30 caía 1,59% e o PSI20 recuava 1,63% com as empresas tecnológicas a liderarem a queda.

14 de Março de 2001 às 12:40
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A Bolsa de Valores de Lisboa e Porto (BVLP), às 12h30, tinha invertido a tendência de subida registada na abertura da sessão, em linha com o resto da Europa. O PSI30 caía 1,59% e o PSI20 recuava 1,63% com as empresas tecnológicas a liderarem a queda.

O PSI30 negociava nos 4.623,37 pontos e o PSI20 marcava 10.227,55 pontos, enquanto o Euro Stoxx 50 cotava nos 3.872,74 pontos, a perder 3,08%. Os futuros sobre os índices norte-americanos «estão a arrastar os mercados para baixo», com o tecnológico Nasdaq a recuar 3,60% e o industrial Dow Jones a descer 2,56%.

«Após a subida de quase 5% registada ontem pelo Nasdaq, foram anunciadas hoje as vendas a retalho na Alemanha, bastante inferiores ao esperado, instalando novamente o ambiente negativo nos mercados de capitais. Com uma liquidez muita baixa, próxima dos 38 milhões de euros (7,6 milhões de contos), a Bolsa nacional perdia de forma generalizada, com a PT a liderar, acompanhando a tendência do sector europeu» afirmou um operador ao Canal de Negócios.

A Portugal Telecom (PT) acentuava as perdas registadas na abertura, a descer 3,92% para os 10,53 euros (2.111 escudos) enquanto as suas participadas registavam novo mínimos históricos. A PT Multimedia recuava 1,80% para os 18,56 euros (3,.721 escudos), depois de ter negociado nos 18,46 euros (3.701 escudos), e a PTM.com desvalorizava 3,58% para cotar nos 4,31 euros (864 escudos), o valor mais baixo de sempre.

No Grupo Sonae, a «dotcom» depreciava 2,02% para os 5,82 euros (1.167 escudos) e a Sonae SGPS marcava 1,28 euros (257 escudos), o que representa uma descida de 1,54% contra a quebra de 1,60% das novas acções do grupo, que cotavam nos 1,23 euros (247 escudos).

A Sonae divulga hoje os resultados referentes a 2000.

A Soluções Automóvel Globais (SAG) seguia em contraciclo com o mercado, a valorizar 1,74% para os 2,34 euros (469 escudos), depois de ter divulgado ontem que os resultados líquidos comparáveis aumentaram 12,6% em 2000, ao atingirem 33,92 milhões de euros (6,801 milhões de contos).

No sector bancário, o Banco Comercial Português (BCP), «que deveria recuperar após a negociação dos direitos» perdia 0,95% para os 5,20 euros (1.043 escudos) e o Banco Espírito Santo (BES) descia 0,68% para os 17,41 euros (3.490 escudos). A Goldman Sachs baixou hoje a recomendação para diversos bancos europeus.

A Cofina, que vendeu o «site» de leilões bidyoU2 à Media Capital, desvalorizava 2,56% para os 1,90 euros (381 escudos) e a ParaRede perdia 1,78% para os 2,21 euros (439 escudos).

A Impresa, que divulga amanhã os resultados anuais, caía 1,57% para os 6,25 euros (1.253 escudos). A empresa liderada por Pinto Balsemão deverá apresentar receitas, no final de 2000, no valor de 364 milhões de euros, o que corresponde a um crescimento de 12% face a 1999, segundo estimativas de analistas.

A Electricidade de Portugal (EDP) recuava 0,93% para os 3,18 euros (638 escudos) enquanto a Cimpor se mantinha inalterada nos 30 euros (6.014 escudos), valor de fecho das últimas quatro sessões.

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