A bolsa de Lisboa fechou em alta pela terceira sessão consecutiva, voltando a contrariar as perdas da maioria das praças europeias, que foram penalizadas pelas novas tarifas anunciadas por Donald Trump para o setor automóvel.

O índice de referência nacional, o PSI, subiu 0,18% para 6.899,41 pontos, com sete dos seus 15 títulos no verde, com os ganhos a serem liderados pela Galp e pela Mota-Engil.

A petrolífera somou 2,48% para 16,14 euros, numa semana de anúncios de investimento na refinação, enquanto a construtora ganhou 1,63% para 3,494 euros.

Entre os pesos pesados, a EDP também contribuiu para os ganhos, depois de o CEO ter dito que a empresa está a fazer um "planeamento e uma gestão dos riscos muito cuidadosos" no que respeita ao setor das renováveis dos EUA, que tem penalizado sobretudo a subsidiária EDPR.

A casa-mãe subiu 0,74% para 3,124 euros, beneficiada pela subida setorial das utilities europeias, enquanto a subsidiária cedeu 0,32% para 7,91 euros.

Os restantes pesos pesados também fecharam no vermelho, com destaque para a Jerónimo Martins e o BCP. A retalhista liderou as perdas, recuando 1,53% para 19,32 euros, enquanto o banco perdeu 1,08% para 0,5700 euros, num dia de perdas para a banca europeia.