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Lisboa quase inalterada no arranque. BCP lidera perdas

Os bons resultados divulgados na quarta-feira não impediram o BCP de liderar as perdas na abertura da bolsa nacional.

A principal montra do mercado acionista português valorizou 16,1% em 2023, incluindo os dividendos distribuídos aos acionistas.
Tiago Sousa Dias
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A bolsa de Lisboa abriu a sessão desta quinta-feira na linha d'água, a perder 0,04% para 6.705,99 pontos. Das 16 principais cotadas, seis estavam a perder, nove a ganhar e uma mantinha-se inalterada.


Quem mais perde no arranque da negociação é o BCP, com uma queda de 0,59% para 0,3875 euros, apesar de, na quarta-feira, ter anunciado lucros de 485,3 milhões de euros no primeiro semestre, uma subida de 14,7% face aos 423,2 milhões do mesmo período do ano passado. O CEO Miguel Maya disse mesmo que se tratava do "melhor primeiro semestre em 10 anos".

A Mota-Engil e a NOS completam o pódio das perdas, com a construtora nacional a cair 0,44% para 3,61 euros e a empresa de telecomunicações a registar um decréscimo de 0,42% para 3,54 euros. A Mota-Engil vai apresentar os seus resultados semestrais a 28 de agosto. 
 
Entre os restantes pesos pesados do PSI, só a EDP Renováveis encontra-se a desvalorizar, embora de forma modesta. A energética recua 0,14% para 14,35 euros, enquanto a casa mãe negoceia inalterada em relação ao fecho de quarta-feira. 
 
A Jerónimo Martins e a Galp registam ganhos nestes primeiros minutos de negociação, mas não são suficientes para retirar o PSI da linha d'água ou empurrá-lo para território positivo. A dona do Pingo Doce avança 0,37% para 16,21 euros e ainda se encontra a corrigir da queda histórica registada na semana passada.
 
Já a petrolífera valoriza 0,13% para 19,48 euros, em linha com a subida acentuada dos preços do petróleo que tem vindo a ser registada desde o assassinato de um dos líderes do Hamas. 
 
No entanto, a liderar os ganhos da sessão a esta hora está a Corticeira Amorim. A líder mundial no setor da cortiça encontra-se a corrigir das perdas registadas na quarta-feira, depois de ter apresentado uma redução de lucros na ordem dos 29% para 36,5 milhões de euros. 
 
Notícia atualizada

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