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Lisboa no vermelho, com grupo EDP a pesar
Apenas duas cotadas negociavam no verde esta manhã. Grupo EDP e Jerónimo Martins pressionam o PSI.
A bolsa de Lisboa arrancou a negociação desta terça-feira em terreno negativo, com o índice de referência, o PSI, a recuar 0,55% para 6.385,40 pontos, em linha com as praças europeias abertas a esta hora. Das 15 principais cotadas, nove registavam perdas, duas ganhavam e quatro mantinham-se inalteradas.
O PSI é particularmente penalizado pelo grupo EDP. A Renováveis recuava 2,35% para 10,82 euros na abertura, depois de o Goldman Sachs ter cortado o "target da energética". O banco prevê agora que a empresa valorize até os 15,50 euros por ação nos próximos doze meses – a expectativa anterior era de 19 euros. A EDP Renováveis registou ainda uma queda nos lucros de 53% nos primeiros nove meses do ano e tem sido pressionada também pela vitória de Donald Trump nos EUA, que pretende reduzir apoios ao eólico "offshore"
Já a casa-mãe, a EDP, perdia 1,43% para 3,375 euros na abertura da sessão. Também a pressionar o índice de referência estava a Jerónimo Martins, que caía 0,54% para 18,42 euros, acompanhando a tendência negativa do setor do retalho na Europa, com uma queda superior a 1%.
Ainda a desvalorizar estavam a Nos (-1,03%), a Navigator (-0,63%), a Mota-Engil (-0,45%), a REN (-0,43%), a Altri (-0,30%) e a Sonae (-0,11%).
BCP, Corticeira Amorim, Ibersol e Semapa mantinham-se inalteradas.
Do lado dos ganhos o destaque vai para os CTT, que avançavam 1,13% para 4,475 euros, e para a Galp, que subia 0,10% para 15,74 euros, a acompanhar os preços do petróleo que negoceiam em alta ligeira a esta hora.
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