A bolsa de Lisboa arrancou a última sessão da semana a desvalorizar, com o índice de referência, o PSI, a recuar 0,39% para 6.715,11 pontos, em linha com as principais praças europeias. Das 16 principais cotadas, 11 estavam a perder, duas ganhavam e três mantinham-se inalteradas.

A cotada que mais perde na abertura da negociação é o BCP, com um recuo de 1,09% para 0,4067 euros, numa altura em que a maior acionista do banco, a chinesa Fosun, alienou ativos no valor de 60 mil milhões de renmimbis (cerca de 7,6 mil milhões de euros na taxa de câmbio atual)- é o que indica o relatório e contas do primeiro semestre do ano, que não detalha, no entanto, as vendas nem revela planos para Portugal.

Todos os pesos-pesados da bolsa nacional registavam quedas nos primeiros minutos da sessão, com a Galp em segundo lugar. A petrolífera perdia 0,68% para 17,60 euros, contrariando a negociação dos preços do petróleo que seguem em alta a esta hora. 

O grupo EDP também perde, com a casa-mãe a recuar 0,65% para 3,961 euros, e a Renováveis a cair 0,07% para 15,26 euros. Já a Jerónimo Martins desce 0,06% para 16,21 euros.

Ainda em queda no início da negociação estavam os CTT (-0,45%), a REN (-0,41%), a Altri (-0,17%), a Sonae (0,10%) e a Greenvolt (-0,06%).

Corticeira Amorim, Ibersol e Semapa mantinham-se inalteradas.

Pela positiva, o destaque vai para a Mota-Engil, que esta semana chegou a cair 12% e já perdeu metade do valor desde o recorde. Esta manhã, a construtura corrigia as quedas acentuadas e ganhava 0,15% para 2,628 euros. Também a Nos perdia 0,14% para 3,60 euros.

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